“O que pode a arte?” é um ciclo de conversas sobre a importância da arte nas nossas vidas. Acontece uma vez por mês na Arquivo. Convidamos pessoas que admiramos, personalidades ligadas à cultura, para falarmos sobre a importância da arte no mundo e no nosso dia a a dia, como forma de evasão, diversão, subsistência, luta, como retrato, como intervenção, como (auto-)conhecimento. A arte escrita, a arte pintura, a arte música, a arte cinema, a arte arquitectura, a arte da leitura, a arte de rua... O quinto encontro de “O que pode a arte?” acontece no dia 22 de Janeiro, quarta-feira às 18h30, com Pedro Mexia. “A arte existe porque a vida não basta". Assim Ferreira Gullar explicava a importância de toda e qualquer expressão artística para a humanidade. Esperamos que gostem e que se interroguem sobre a importância da arte nas vossas vidas a partir da interpelação que é feita nas conversas. - A arte abre espaço para outra coisa, outras alternativas de representar o mundo? - Será a arte uma forma de esquecimento ou nascimento? - Será a arte um antídoto contra o fechamento do mundo? Sejam muito bem-vindos! Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica. É crítico literário e cronista, consultor do presidente da República para a área cultural, e integra o Governo Sombra. Foi subdirector e director interino da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema. Dirige a colecção de poesia da Tinta-da-china e co-dirige a revista literária Granta em Língua Portuguesa. Publicou seis livros de poesia, antologiados em «Menos por Menos» (2011), a que se seguiu «Uma Vez Que Tudo se Perdeu» (2015) e «Poemas Escolhidos» (2018). Editou os volumes de diários «Fora do Mundo» (2004), «Prova de Vida» (2007), «Estado Civil» (2009), «Lei Seca» (2014) e Malparado (2017), e as colectâneas de crónicas «Primeira Pessoa» (2006), «Nada de Melancolia» (2008), «As Vidas dos Outros» (2010), «O Mundo dos Vivos» (2012), «Cinemateca» (2013), «Biblioteca» (2015) e «Lá Fora» (2018, Grande Prémio de Crónica APE). No Brasil, saíram «Queria mais é que chovesse» (crónicas, 2015) e «Contratempo» (poesia, 2016). Organizou um volume de ensaios de Agustina Bessa-Luís, «Contemplação Carinhosa da Angústia»; a antologia «Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa» [com José Tolentino Mendonça]; e «O Homem Fatal», crónicas escolhidas de Nelson Rodrigues. Traduziu Robert Bresson, Tom Stoppard, Hugo Williams, Martin Crimp e David Mamet. Em 2015 e 2016 integrou o júri do Prémio Camões.