Gertrud é uma mulher da alta sociedade, na casa dos quarenta, com um casamento que não a satisfaz. Certa de que o marido dá mais importância à vida profissional do que ao relacionamento entre os dois, Gertrud escolhe o dia em que ele é nomeado ministro para lhe confessar a sua infidelidade, pedindo-lhe, em seguida, o divórcio. Depois vai ao encontro do seu novo amante, um jovem pianista que a vê como um meio para ascender socialmente. A frase que Gertrud diz a um amigo resume a ideia-chave desta longa-metragem: "O amor de uma mulher e a profissão de um homem são inimigos mortais". Gertrud, o último filme realizado por Carl Th. Dreyer, foi muito mal recebido aquando da sua estreia, suscitando, no entanto, fortes paixões desde então – nomeadamente de realizadores como Manoel de Oliveira e Eugène Green, que o consideraram um dos seus filmes preferidos.
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