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KAPWANI KIWANGA: ONDE O SAL E A ÁGUA DOCE SE ENCONTRAM E AS ÁRVORES SINUOSAS FILTRAM O SOL

KAPWANI KIWANGA: ONDE O SAL E A ÁGUA DOCE SE ENCONTRAM E AS ÁRVORES SINUOSAS FILTRAM O SOL

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O Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta uma nova exposição da artista canadiana e francesa Kapwani Kiwanga (Hamilton, Canadá, 1978), a primeira exposição individual da artista em Portugal. Esta importante exposição ocupa a sala central do museu e dá seguimento ao programa de exposições do museu com artistas de renome internacional que exploram o contexto singular de Serralves.

Kapwani Kiwanga é uma artista que se tornou, nos últimos anos, uma conceituada figura no panorama internacional da arte contemporânea. A sua prática artística, iniciada em meados da década de 2000, assenta numa extensa investigação no âmbito das ciências humanas e sociais e abrange instalações complexas, esculturas, vídeos e performances. Em 2018, recebeu o prémio inaugural Frieze Artist Award (EUA) e o Sobey Art Award (Canadá); em 2020, venceu o Prix Marcel Duchamp (França); em 2024, irá representar o Canadá na 60.ª Bienal de Veneza.

Através de uma investigação rigorosa e de uma abordagem imaginativa, Kiwanga confronta o público com o seu hábil interesse em materiais e estruturas elementares de poder. Com formação em antropologia e ciências sociais, a artista assume o papel de investigadora nos seus projetos. O trabalho de Kiwanga debruça-se sobre as periferias das narrativas de histórias sub-representadas e manifesta um interesse particular em questões que envolvem desequilíbrios de poder históricos e contemporâneos. Uma parte considerável da sua obra aborda os efeitos prevalentes das assimetrias do poder, colocando narrativas históricas em diálogo com as realidades contemporâneas, o arquivo e as possibilidades do futuro.

Para a exposição de Serralves, Kiwanga criou uma instalação envolvente de grande escala com cerca de 14.000 metros de cordas de algodão coloridas e vibrantes. A luz natural proveniente da clarabóia e da imponente janela que marca o espaço arquitetónico da galeria assume o seu lugar nesta intrincada estrutura de várias camadas, onde a sobreposição e a transparência são elementos essenciais da instalação. O público confronta-se ainda com uma escultura de grande dimensão do projeto em desenvolvimento The Worlds We Tell: Threshold, instalada no piso térreo da sala, e com um conjunto de quatro novos painéis em cerâmica encomendados para esta exposição.

A exposição é uma organização da Fundação Serralves – Museu de Arte Contemporânea e tem curadoria de Filipa Loureiro.

Fonte: https://www.serralves.pt/ciclo-serralves/where-salt-and-freshwater-meet-and-crooked-trees-filter-the-sun/
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