No dia 14/11 completa-se um ano do desaparecimento de Rosiney Trindade de Oliveira, brasileira do interior do Paraná desaparecida em Condeixa-a-Nova,região de Coimbra, depois de apenas um mês da sua chegada a Portugal. A luta da violência contra as mulheres não se deve fazer apenas no plano de reivindicações gerais para o fim dessa forma de opressão. Devemos colocar em pauta casos concretos, e o de Rosiney sem dúvidas é um deles. Mulher, trabalhadora, de origem humilde, estava fora dos círculos universitários que dominam a cidade de Coimbra, e portanto fora de uma rede apoios que facilitaria a denúncia e a atenção ao caso. Organizando-nos, podemos fazer valer a continuidade de investigações efetivas que, na ausência da família, que não tem condições financeiras de estar presente para garanti-la, pode cair no esquecimento e se tornar mais um dado para a estatística das mulheres brasileiras trabalhadoras desaparecidas em Portugal e na Europa. Contamos com todo o apoio, seja individual, de instituições, coletivos, associações e outros, para gritar alto pela luta e continuidade nas investigações do caso dessas mulheres! Dia 14/11, às 17h, tragam seus cartazes e faixas e façamos de nós os/as representantes de Rosy!
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