18:00 até às 17:00
55SP apresenta Remote

55SP apresenta Remote

55SP apresenta Remote 

OPENING:12-11 
18-22h 

Amélia Toledo 

Diogo Evangelista 

João Loureiro

Iran do Espirito Santo 

Inês Norton

Marilá Dardot 

Marcius Galan 

Marcelo Cidade 

Paulo Arraiano  

Vivian Caccuri 

 

Remote aborda controlo e a distância, o politico e antropológico entre continentes que, apesar de fisicamente distantes vivem inquietações presentes face a realidade planetária e o reflexo da aceleração exponencial do digital.

Vivemos um momento de caos social e politico, onde o excesso de consumo nos afasta cada vez mais da pluralidade de hábitos.

O que é intrinsecamente humano e até que ponto a humanidade tecnológica pode sobreviver?  Novos entendimentos de sobre como podemos nos relacionar, reordenar os espaços. 

"Precisamos ser críticos a essa ideia plasmada de humanidade homogênea” diz Ailton Krenak líder indígena, ambientalista e escritor. 

Outrora guiado por estrelas e astros, grande parte da humanidade rege-se agora por satélites artificiais, entidades estas que ditam e controlam via GPS o novo Norte. 

A quarta revolução industrial,(Klaus Schwab) marcada pela convergência de tecnologias digitais (físicas e biológicas) contribui para o que anteriormente considerávamos ficção transite exponencialmente para factos científicos, emergindo assim novas interrogações filosóficas, utopias, distopias, choques sociais derivados à evolução antropológica, que à velocidade do swipe se tenta adaptar a um novo matrix.

 Afastam-se ideologias e continentes, o ser humano distância-se da matéria natural ou paisagem e, por sua vez, da sua própria essência . Através do fascínio por novas próteses ou emuladores desenvolve layers de realidade aparente, possíveis caminhos para a felicidade num momento em que nos tornamos audiência de nós próprios, consumindo-nos como marca ou produto, desfrutando da ilusão e escapismo de uma sociedade pós-emocional. 

 Geram-se processos de gentrificação, nomadismo e refúgio devido a instabilidades sociais ou climáticas e, ausente da pegada carbônica de gerações anteriores sobre a pele do organismo vivo que habitamos caminhamos na ilusão de procura de novas divindades tecnológicas, espiritualidade digital,  imortalidade ou super-conhecimento. 

Deambulamos assim em scroll ou multi-tasking emocional, podendo mesmo atingir o momento de decisão do que é máquina ou humano, resultado da existência de novas espécies híbridas, máquinas biológicas que poderão co-habitar ou mesmo controlar e estabelecer novas regras no que hoje consideramos realidade.

 Urgências estas que permeiam o universo dos artistas presentes neste diálogo inter-continental que, não obstante ao afastamento geográfico, convergem num momento de questionamento planetário.


Remote terá lugar na Basement, um espaço do Esqina Cosmopolitan Lodge, cuja agenda de arte é da responsabilidade de Pedro Batista.

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Remote addresses the control and the distance, the political and the anthropological between continents that, although physically distant live present concerns in the face of a new planetary reality and reflection of the exponential acceleration of digital.

 We live nowadays in context of social and political chaos, where overconsumption increasingly takes us away from the plurality of habits.

What is intrinsically human and how far can technological humanity survive? New understandings of how we can relate, reorder spaces.

"We need to be critical of this idea of homogeneous humanity," says Ailton Krenak, an indigenous leader, environmentalist and writer.

Once guided by stars, much of humanity is now ruled by artificial satellites, which dictate and control the new North via GPS.

The fourth industrial revolution, (Klaus Schwab) marked by the convergence of digital technologies (physical and biological) contributes to what we previously considered fiction to exponentially transit scientific facts, thus emerging new philosophical questions, utopias, dystopias, social shocks derived from anthropological evolution, that at swipe speed one tries to adapt to a new matrix. 

Ideologies and continents separate, human beings distance themselves from natural matter or landscape and, in turn, from their own essence. Through the fascination with new prosthetics or emulators it develops layers of apparent reality, possible ways of happiness at a time when we become an audience of ourselves, consuming ourselves as a brand or product, enjoying the illusion and escapism of a post-emotional society. 

Processes of gentrification, nomadism and refuge are generated due to social or climatic instability and, absent from the carbon footprint of previous generations on the skin of the living organism we inhabit, we walk in the illusion of searching for new technological deities, digital spirituality, immortality or super- knowledge.

 We thus scroll or emotionally multi-tasking, and may even reach the moment of decision of what is machine or human, the result of the existence of new hybrid species, biological machines that can cohabit or even control and establish new rules in what we consider today reality. 

These urgencies permeate the universe of the artists present in this inter-continental dialogue, which, despite the geographical remoteness, converge in a moment of planetary questioning.



Abertura 12 de Novembro  - 18h as 22h

Periodo expositivo: 12 a 16 de Novembro 

3a a 6a das 11h as 19h 

Sábado das 11h as 17h
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