Inauguração: "Plague Vector" de Jonathan Uliel Saldanha

O Forum Arte Braga tem o prazer de convidar V. Ex.ª para a inauguração da exposição Plague Vector, de Jonathan Uliel Saldanha, no dia 8 de novembro, sexta-feira, às 19h.

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Plague Vector é um dos episódios do projecto cinemático que o artista tem vindo a desenvolver desde 2015. O vídeo mostra-nos um paraquedista solitário caído das estrelas, apanhado pelos ramos de uma selva alienígena em technicolor. O seu aparelho de rádio, que ele deixou cair durante a aterragem, alterna entre a emissão de hipnóticos sons de estática misturados com um conjunto de gravações da sua própria voz, as quais descrevem uma paisagem na eminência do colapso: um ambiente prostrado pela toxicidade da relação entre a natureza e o homem. O para-quedista – suspenso no ar, imobilizado por uma rede aeronáutica militar de fabrico humano emaranhada no mundo selvagem – vagueia por diferentes estados de realidade e consciência. De cada vez que ele adormece, o rádio intromete-se com um novo solilóquio, descrevendo ao minuto os detalhes daquela paisagem envenenada; e, de cada vez que isso acontece, o para-quedista responde sempre com a mesma mensagem monossilábica: “echo…”
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Plague Vector is one episode in a longer film project that the artist has been developing since 2015. The video depicts a lone parachutist fallen from the stars, caught in the branches of an alien technicolor jungle. His radio, dislodged during the crash landing, alternates between hypnotic static sounds intermixed with a set of recordings of his voice describing a perilous landscape on the brink of collapse: an environment brought to its knees by the toxicity of the relationship between man and nature. The parachutist—suspended in the air, immobilized by the web of his man-made aeronautics contraption entangled in the wild environment—drifts between various states of reality and consciousness. Each time he begins to nod off, the radio pipes up with a new soliloquy describing the minute details of this poisonous landscape; and, each time, the parachutist responds with the same monosyllabic message: “echo…”