18:00 até às 22:00
Velhos!

Velhos!

‘VELHOS!’
Uma exposição de vida

Velhos, ponto de exclamação - pelo impacto desta poderosa colecção de retratos. Velhos, ponto de admiração por este heterogéneo grupo de modelos, património humano único e os restantes de uma geração irrepetível que tanto da história recente de Portugal viveu.

A admiração por estes personagens agora introduzidos e eternizados pela lente de António Martinho vai muito para além da mera representação simbólica de senioridade não evitando, muito pelo contrário, uma reflexão sobre a forma como valorizamos, ou não, os velhos. 

“Se queres ser feliz encontra-te” é o grito de António Martinho nesta impressiva colecção de retratos onde os modelos nos encaram olhos nos olhos, numa atitude de desplante e quase desafio. Em ‘Velhos!’, a velhice não é tratada como uma fatalidade mas sim como uma celebração de vida, de muitas vidas. 

“Procurei individualidades, pessoas com características fortes, com a capacidade de serem elas próprias, sem receios nem lamúrias pela vida, apesar das dificuldades. No fundo, a minha procura de uma vida inteira”, explica António Martinho.

Na realidade, os personagens retratados nesta exposição são uma demonstração de personalidade, de resiliência e de absoluto desplante pela vida, sem medos nem receios. São pessoas, como diz o autor, “capazes de viajarem nelas próprias”, porque, garante, “quando somos nós mesmos não precisamos de fazer mal aos outros.” 

‘Velhos!’ é um testemunho de vidas mas também um documento histórico e social de um país em transformação, uma representação pungente da realidade humana sem subterfúgios. 

Autodidacta, desafiador social e artista plástico de vários recursos, quiçá passível de o associarmos à ideia renascentista pelas sua frequentes incursões por várias artes, da pintura ao mobiliário, passando pela fotografia, António Martinho reflectiu com ‘Velhos!’ a coragem de ser e o país que temos personificado nas suas gentes.

Pintor e Artista plástico, António Martinho, 64 anos, é pai de dois filhos e residente em Proença-a-Velha, região onde também cresceu vivendo sempre de perto os ritmos da natureza. “Cresci numa quinta onde só não se produzia sal”, costuma dizer com orgulho. Desde 2008 é também um dos fotógrafos residentes do Boom Festival, evento ao qual o artista atribui grande responsabilidade no seu processo transformativo e inspirador para esta colecção fotográfica.
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