Architoys R das ESCOLAS 317, 4300-170, Campanhã - Porto
A grande sala da entrada da Estação de S. Bento, com a sua iconografia da História pátria temperada com imagens do rural profundo e das romarias (um exercício sofisticado de iconografia e da geografia da identidade unidas pelo trem), dentro de um envelope do mais rafiné gosto parisiense, que era o marcador da alta cultura e do cosmopolitismo de então, constitui a primeira peça do puzzle urbano do Porto a ser jogada por Álvaro Domingues*. Será um momento de reflexão sobre o que foi fazer centro, num exercício metafórico que equaciona o modelo convencional de cidade e a sua diluição imposta por novas peças, por novos sistemas de mobilidade, do comboio aos aviões, passando pelo facebook.
Mas se a reorganização urbana pode constituir um problema não resolvido, o mesmo não acontece com o puzzle que a Fundação Marques da Silva e a Architoys vão, seguidamente, lançar ao público presente no átrio da Estação de S. Bento. O desafio parte de um desenho da fachada do edifício, da autoria do arquiteto Marques da Silva, e regista uma das fases do processo de construção da Gare Central do Porto, revelado assim que as 540 peças em que se encontra fragmentado encontrem o seu lugar preciso.
Na mesma altura, será lançado um caderno de notas sobre a Estação de S. Bento, com textos e imagens ilustrativas do momento e do contexto da sua construção. Com esta publicação dá-se continuidade à coleção de cadernos de notas temáticos a partir de obras de Marques da Silva.
Esta iniciativa conta com o apoio da REFER e da CP.
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