O ponto de partida e o título da nova criação de João Garcia Miguel provem de um raro livro de contos (se assim se podem considerar) de Herberto Hélder. Essas narrativas e muitas das que estão implícitas na poesia do autor tornam-se um pretexto para “pensar a história de um poeta e de um país que faz parte de um continente em extinção: a Europa tal como a conhecemos”.
Ao mesmo tempo, Garcia Miguel propõe que o espetáculo se assuma como uma reflexão sobre o teatro, “e aqueles que dedicam a vida à poesia feita através dos seus corpos”, nessa incessante busca de compreender como uma obra de arte se pode relacionar com o mundo. FB
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