Um trabalho sobre o quotidiano, sexo e ideias, segunda etapa de um processo, desta vez para 15 espectadores, em duas sessões. Na primeira fase, Mónica Calle encontrou-se com um espectador de cada vez, em sessões contínuas, nas casas de banho da Rua das Gaivotas 6.
Como podem os materiais e formas encontrados num regime de intimidade absoluta sobreviver e comunicar num contexto de recepção mais convencional e alargado, ainda que em espaços alternativos? Esta é uma tentativa de encontrar uma resposta. Privado/ público. Ficção/ realidade. Convenções teatrais e mecanismos de receção.
Mónica Calle volta ao formato “solo" que tem pontuado a sua carreira de encenadora e actriz, desde a estreia em 1992, com Virgem Doida, a partir de Rimbaud.
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