Cátia Sá (Sala Elektra, 22h) “Catii, Misterious intro natura som + freira entra estranho abrupta. Evolui para Puta é Deusa! Alto - voz diferente mais infantil ou rouca + afro beats e baixo bom. Repeats interessante e passa a outra zona mais húmida, pântano ou lago? Reverberação e baixo + sample fixe do circuito : Zebra Passagem paisagística (again :)) Cântico meio índio indiano animal + base potente. Maré baixa valerias marianas ou marcianas. Neptuno? Há uma espécie de grito sempre presente e um beat desorganizado e um samba no fundo. Algo caótico. Jungle? Passagem em côro de crianças. Rãs da mãe d'Água no jardim da estrela entra bass e algum glitch, mantém-se o coro a ficar meio aflito e com soluços. Pausa, entra o dia da volta com panorâmicas bêbadas? Passagem com palmas distorcidas e "vou torcer" para além do bem e do mal, não tenho moral com respiração de monstro lá atrás...e afro modo novamente. Desembuxadores da vida!” primeiras impressões de Vuduvum DJ Al (Sala Razat, 23h30) Alcides, também conhecido como DJ AL, é um respeitado DJ português, com seguidores fiéis que confiam no seu gosto musical livre de preconceitos e digging (existem discos só ele tem e há discos que só ele tem a coragem de tocar). Ativo desde o início de 1990, Alcides passou pelo mítico movimento de raves iniciais e acompanhou o nascimento e o crescimento da cena clubbing portuguesa, mas sempre manteve uma posição de observador participante, sendo parte dele, sem nunca se perder em suas complexidades. Alcides também é músico e produtor, tem o projeto Slight Delay com Tiago Miranda e The Deal com o britânico Djd. Além de ser um DJ com um dedo infalível, mas não um membro de qualquer clube (ele atravessa techno, house, disco, rock, soul, jazz e eletrônica sem criar esquizofrenia). // cartaz por Eduardo Martins