A viagem por entre a exposição pontua-se pela figura do fogo, e dos espectros que nos deixa. De uma perspectiva holística, a interdependência dos elementos que constituem um todo, prima pela harmonia dos ciclos naturais. Estes ciclos multifacetados e em constante mutação, são por sua vez dependentes de uma estabilidade elementar que o homem tem vindo a corromper. Em resposta o fogo sem norte desbrava a terra como sintoma de desequilíbrio. revoltando-se pelo exagero. Os elementos que constituem o tecido da vida agem fora da sua proporção comum, e alimentam dissimetrias. Este novo corpo de trabalhos reflete em torno do caos gerado pelo desequilíbrio entre os elementos. E apesar da palavra ser o mote inicial, enunciado pelo texto que acompanha a exposição, cada obra tem uma narrativa muito própria, sendo possível a experiência estética isolada da linguagem.
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