O PEQUENO PRÍNCIPE | Histórias da Formiga Rabiga Orquestra Juvenil Metropolitana Domingo, 5 de maio, 11h00, Teatro Thalia No meio do deserto, ao pé de um avião a hélice avariado, aparece um estranho rapazinho, que não responde às perguntas que lhe fazem e conta histórias mirabolantes sobre o planeta minúsculo de onde caiu e sobre estrelas remotas habitadas por criaturas extravagantes. O Pequeno Príncipe instala-se na fantasia do aviador, que mal tem tempo para reparar a avaria do seu avião, até ao momento em que, tão magicamente como tinha aparecido, o rapazinho desaparece, de regresso à sua origem. Mas permanecerá para sempre na memória do aviador. O Pequeno Príncipe [estreia absoluta / encomenda da Metropolitana] Música de Sérgio Azevedo Texto original de Antoine de Saint-Éxupéry Versão livre de António Mega Ferreira Susana Henriques, narração Élio Leal, maestro ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// De outubro a junho, no primeiro domingo de cada mês (exceção feita ao mês de janeiro), sempre às 11h, no Teatro Thalia, a Metropolitana apresenta as Histórias da Formiga Rabiga: concertos narrados, música que conta contos, para crianças e famílias. Mas quem era a Formiga Rabiga?! Um de nós encontrou-a, certa vez. Era uma formiga muito estranha. Não se parecia com as outras formigas. Para começar, tinha o corpo coberto por uma carapaça que não era preta, como a das suas companheiras, mas castanha, de um tom terroso, que refulgia ao sol em reflexos dourados. Depois, tinha tendência para se distrair das tarefas coletivas, abandonando o formigueiro a que pertencia, e perdendo-se entre as ervas que cresciam dos dois lados do carreiro. Entregava-se aos seus pensamentos e esquecia-se da carga – uma folhinha, um grão de areia, uma semente – e uma vez foram dar com ela a cantarolar. Às vezes, mais parecia uma cigarra ociosa do que uma formiga trabalhadeira. A Formiga Rabiga, essa é que é verdade, gostava mais de ouvir histórias do que de trabalhar. E acompanhava-as com música, que lhe encantava os ouvidos e turvava o entendimento. [Crédito das imagens: Pedro Proença]