Em 2016, uma jovem foi violada numa discoteca em Vila Nova de Gaia por dois dos seus funcionários.
O Juízo Criminal Central de Vila Nova de Gaia condenou os arguidos a quatro anos e meio de prisão com PENA SUSPENSA, sentença confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto.
Não aceitamos uma justiça machista! Não aceitamos que os tribunais sejam um palco para a cultura da violação, uma cultura que transforma as vítimas em culpadas, uma cultura que subvaloriza e invisibiliza as vítimas.
Já a 27 de outubro de 2017 ocupámos esta praça, para expressar o nosso repúdio e indignação pela decisão do Tribunal da Relação do Porto que lavrou um acórdão que legitimava a violência doméstica contra as mulheres, apoiado em considerações machistas e misóginas sobre o comportamento da vítima.
Temos de ocupar novamente a praça, porque não podemos consentir que a justiça seja injusta. Vamos ocupar a praça, para dizermos às vítimas do machismo - seja nas fábricas da cortiça, seja nos tribunais - que não estão sozinhas.
MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS.
NÃO À CULTURA DA VIOLAÇÃO
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Rumo ao 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contras as Mulheres.
Rumo à Greve Feminista de 8 Março.
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