07:00 até às 00:00
Ver as vozes dos artistas - Até 22 de Setembro

Ver as vozes dos artistas - Até 22 de Setembro

Ver as vozes dos artistas
22 de JUNHO | Campo 24 de Agosto, às 18 horas
até 22 de Setembro

Estações do Metro do Porto:
Aliados
Casa da Música
Combatentes
Heroísmo
Trindade
Marquês
24 de agosto

Artistas: 

Adriano Costa, André Sousa, Andreas Fogarasi, António Olaio, Cabelo, Cristina Lucas, Cristina Mateus, Daniel Barroca, Eduardo Matos, Fernando José Pereira, Fernando Sánchez Castillo, Francisco Queirós, Franck Scurti, Grazia Toderi, Gilberto Zorio, Graham Gussin, Hugo Canoilas, Ian Waelder, Ignasi Aballí, Isabel Carvalho, Ivan Grilo, José Damasceno, Julião Sarmento, Livia Flores, Marinella Senatore, Mark Manders, Mauro Cerqueira, Melik Ohanian, Miguel Palma, Muntadas, Pedro Cabrita Reis, Pedro Tudela, Ricardo Basbaum, Rigo 23, Rui Moreira, Sónia Neves, Teresa Henriques, Vera Mota, Von Calhau!, Yorgos Sapountzis

Curadoria: Miguel von Hafe Perez

Vivemos uma época estranha: os museus veem os números de visitantes crescer sustentadamente, os números das vendas em leilão da arte contemporânea internacional deixam-nos estarrecidos, no entanto a presença no espaço público dos artistas – e dos intelectuais em geral -, tem vindo a decrescer de modo preocupante. 

Para tudo (política, futebol e vida social) aparecem comentadores pagos a peso de ouro. Mas quem pergunta, hoje em dia, o que pensam os artistas sobre aquilo que os rodeia? Longe vão os tempos em que filósofos discorriam mais de uma hora sobre um qualquer tema na televisão pública. 
A voz da arte não resolve problemas, não alimenta soluções políticas, éticas ou sociais, mas apresenta-se como discursividade possível para um olhar específico e único sobre o mundo. Acrescenta-lhe densidade derrisória, crítica e, sempre, quando de arte verdadeiramente se trata, questionante dos padrões assimilados enquanto normativamente corretos ou expectáveis.

Que se ouçam essas vozes. Ou no caso das artes visuais, que se vejam as vozes dos artistas. Um dia arrepender-nos-emos de ignorá-las.

Miguel von Hafe Pérez

EN
June 22th until September 22th
At Metro do Porto stations

Curatorship by Miguel von Hafe Pérez

We live in a strange age: museums see the number of visitors growing steadily, the numbers of auctioned sales of international contemporary art leave us appalled, however the presence of artists in the public space - and intellectuals in general - has been decreasing in a worrying way.
For everything (politics, football or social life) there appear gold-paid commentators. But who asks, nowadays, what artists think about what surrounds them? Gone are the days when philosophers would spend more than an hour on any subject on public television.

The voice of art does not solve problems, it does not foster political, ethical or social solutions but presents itself as discursive, a voice for a particular and unique view of the world. It adds to it a derisory, critical density and, always, when it is truly a matter of art, questions the assimilated standards as normatively correct or expectant.
Let these voices be heard. Or in the case of the visual arts, let's see the voices of the artists. One day we will regret ignoring them.

Miguel von Hafe Pérez
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