22:30 até às 23:30
Citemor 2018 | Inês Campos // Coexistimos

Citemor 2018 | Inês Campos // Coexistimos

INÊS CAMPOS // COEXISTIMOS
Qui 26 Jul 22:30 // Teatro Esther de Carvalho, Montemor-o-Velho

Mais informações em www.citemor.com

Coexistimos é uma colagem de metáforas sobre o desafio de ser só um e querer ser tantos. Ser o tigre e o domador, um palhaço triste e um ataque de riso, viver vários corpos, querer ser a realidade dos seus sonhos. Como uma onda no mar, passar por estados temporários e estar inteiramente presente em cada um deles. O vaguear é um fim em si mesmo, Um frenesi tão bom que parece magia. E é, claro. 

Exprime a crença firme de que as artes são promíscuas e gostam da companhia umas das outras. Tem dança, teatro, cinema, manipulação de objectos, arquitectura em movimento e artifícios variados que tentam criar uma sucessão de ilusões.

Assume a forma de 11 quadros, com linguagens que procuram manter-se autónomas e a salvo de contaminação mútua, e que surgem como pop-ups, cortando amarras com o bloco precedente e nada antecipando aquele que se lhe há-de seguir.

É um desafio:
1. Congelar um momento no mundo e viver vários corpos: suas caras, objectos, ecossistemas, cérebro e coração.
2. Multiplicar as perspectivas de cada situação por meio de passagens rápidas por uma multitude de personagens ou de estados temporários não ligados entre si e todos eles equiparados
3. Expor o ego como se fosse uma onda no mar, que vemos avançar, mas não corresponde, na realidade, a água que avança, é uma ilusão. É apenas o efeito que resulta por várias porções de água executarem um movimento circular que vão transmitindo a outras porções de água à sua frente.
4. Ligação intuitiva entre as coincidências e por livre associação de ideias.
5. Revisitar o passado através de sonhos escritos, desafios, de finições de beleza, cartas em papel, personagens, bichos, sinalética da estrada, letras de canções, esquemas, polifonias.
6. Usar uma linguagem visual com base numa colagem de metáforas que representam sonhos, coisas descaradamente auto-biográficas, memórias de infância e obsessões repletas de simbolismos ocultos, fetiches e imagens de animais.
7. Interpretar a realidade como se fosse uma metáfora que, a partir do que é do domínio dos sentidos, nos revela o que a transcende. As metáforas ajudam a que o intelecto deixe de «obscurecer» a mente com as suas interpretações lógicas, permitindo que se possa intuir, na vida, a manifestação do que nela há de mais profundo e misterioso.
8. Acreditar sinceramente em qualquer coisa a cada momento. Depois deixar que aquilo em que acreditamos vá mudando. O objectivo da vida é viver feliz. O vaguear é um fim em si mesmo.


Concepção e Interpretação: Inês Campos 
Sonoplastia: Filipe Fernandes e João Grilo
Desenho de Luz e Operação: Mariana Figueroa
Projecção e Desenhos: Raphael Decoster
Adereços e Cenografia: Inês Campos, Mariana Figueroa e Marta Figueroa
Aconselhamento Artístico: Pietro Romani
Apoio Financeiro: Teatro Municipal Do Porto
Residências: Teatro do Campo Alegre, Companhia Instável, Högskolan För Scen Och Musik Gothenburg, Teatro de Ferro, Devir Capa, Free Flow, Bando dos Gamboeiros
Agradecimentos: António Campos, Miguel Carneiro, Jorge Soares, Jas, Johannes Hallikas, Maria Lis, Feio, Ni Araújo, Tiago Candal, Teia Campos, Tânia Carvalho e  João Calixto.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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