10:00 até às 18:15
Azulejaria de Fachada - formação - 2018

Azulejaria de Fachada - formação - 2018

50€
Nesta formação, aborda-se a azulejaria aplicada à arquitectura portuguesa do século XIX e do início do século XX, focando especialmente a azulejaria de fachada e tentando responder às questões: "como", "quando", "quem" e "porquê".
A abordagem é interdisciplinar e minimamente aprofundada, cobrindo a análise histórica, a análise artística e iconográfica, os artistas e as fábricas, a integração na arquitectura e alguns dos casos mais interessantes, com recurso a centenas de imagens de todo o país.
Em certos tópicos, são apresentados dados inéditos, fruto de investigação recente.
O que mais distingue este curso livre de outras formações sobre azulejaria já realizadas em Portugal, é a particular atenção à azulejaria de fachada, e ao período romântico, época para a qual existe menos bibliografia mas sobre a qual temos hoje a percepção de uma maior singularidade da azulejaria portuguesa a nível internacional. Por outro lado, nesta formação, são também sumariamente abordadas as estátuas e os ornatos em faiança e terracota usados para decorar fachadas e jardins (calões de beiral, balaustradas e arabescos, vasos decorativos, pinhas e globos), elementos que se complementam entre si e formam, muitas vezes, conjuntos notáveis.

Destinatários:
Arquitectos, designers, técnicos das autarquias e da administração central nas áreas do Património, Urbanismo e Museologia, profissionais da área do Turismo, historiadores de arte, ceramistas, arqueólogos, professores de artes visuais, estudantes das áreas supramencionadas, outros eventuais interessados.

Conteúdos (7 horas teórico-práticas)
- O nascimento da azulejaria de fachada
- Romantismo e decoração de fachadas - da azulejaria de revestimento aos artefactos cerâmicos para beirais e platibandas
- A azulejaria em interiores do período romântico
- Evolução da azulejaria de fachada: padrões, influências, fábricas, artistas, centros produtores
- Azulejaria romântica em contexto religioso e em contexto publicitário
- Os padrões tardo-românticos e a influência da Arte Nova
- Enquadramento da azulejaria do início do século XX no movimento da chamada "casa portuguesa", os padrões revivalistas e os pintores de matriz historicista
- Questões de conservação, salvaguarda e valorização da azulejaria de fachada


Horário
16 de Junho, sábado, 10:00-13:00 e 14:15-18:15

Inscrição
50 Euros


Organização e inscrições
ARQCOOP


Perfil do formador
Francisco Queiroz é Doutor em História da Arte pela Universidade do Porto. Até 2015, foi docente do Mestrado Integrado em Arquitectura da Escola Superior Artística do Porto e Coordenador da Secção Autónoma de Teoria e História, na mesma instituição. Até 2017, foi coordenador adjunto do grupo de investigação "Património, Cultura e Turismo" do CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (Universidade do Porto). É actualmente investigador integrado da Az - Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS - Instituto de História da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).
Desde 1995, tem pesquisado a ornamentação cerâmica em fachadas, contando-se alguns trabalhos publicados, isoladamente ou em co-autoria, sobre os seguintes temas: catálogos de fábricas de cerâmica; mostruários de azulejaria; antigas fábricas de cerâmica e sua salvaguarda; azulejaria de fachada; azulejaria em cemitérios; azulejaria romântica figurativa; azulejos relevados; divisão de tarefas na produção de azulejos; e modelos para a azulejaria do Romantismo. Recentemente, passou a orientar algumas dissertações nestas áreas. Foi um dos formadores do primeiro curso livre em Portugal sobre azulejaria de fachada (Museu Nacional Soares dos Reis, 2007), e o primeiro investigador a publicar uma abordagem à azulejaria de fachada como recurso patrimonial. Foi ainda o coordenador científico do "Repertório fotográfico e documental da cerâmica arquitectónica portuguesa", projecto de inventariação à escala nacional, realizado entre 2007 e 2011 para o Instituto de Promoción Cerámica (Castellón, Espanha). Foi também o responsável pelos conteúdos histórico-artísticos do projecto "AZULEJAR - Conservation of glazed ceramic tile façades", liderado pela Universidade de Aveiro e concluído em 2013. Este projecto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo FEDER, foi realizado em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o Instituto Politécnico de Tomar, o CEPESE e a Câmara de Ovar, município onde Francisco Queiroz coordenou o primeiro inventário exaustivo dos ornamentos cerâmicos das fachadas alguma vez realizado em Portugal à escala concelhia (2010-2012). Este inventário enquadrou-se no "Programa de Caracterização e Valorização dos Recursos Endógenos Estratégicos", tendo contado com a colaboração da Rede Temática em Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel dos Santos Simões (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), actual "Az - Rede de Investigação em Azulejo", da qual Francisco Queiroz é, desde 2012, consultor para o século XIX no âmbito do seu projecto estruturante "Az Infinitum", projecto esse que tem igualmente como parceiro o Museu Nacional do Azulejo. Em 2016, Francisco Queiroz leccionou o curso "Azulejaria Portuguesa, 1834-1910", no Museu de Cerâmica de Sacavém, e publicou o livro "Os Catálogos da Fábrica das Devesas". Em 2017 leccionou o curso "Azulejaria de fachada" na Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira (Lagoa, Açores) e na Casa do Infante (Porto).
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