Barruma é um alter-ego de Cláudio Barruma, músico e compositor clássico português, que nasce em 2013 neste projeto com uma nova pele, pop, tradicional e electrónica. A influência da música de tradição oral está presente nas suas canções, quer pela via instrumental quer pela poesia, e é esta última que considera ser o motor criativo do seu trabalho, nascendo daí a emergente vontade de saciar a fome nas palavras e a gula nas guitarras. O cantautor inicia um conservadorismo musical das raízes portuguesas aliado a um pop descomprometido e social, juntando o velho ao novo num lirismo repleto de histórias do homem comum. Em 2014 lança o seu primeiro registo (EP “Canções da Aurora”) que nasce num clima electro-pop-folk, onde podemos escutar histórias desde as boites às ruas agitadas das manifestações. Cantam-se os vários ritmos, cores e emoções do homem comum, cantam-se as esquecidas canções de Abril. Em 2018 Barruma traz a público o seu segundo registo (Álbum “para Ana, de ora em diante”) que nasce com o órgão como plano de fundo, aliando-se o bouzouki, o piano e uma batida electrónica a esta demanda electro-pop-folk. Barruma já nos habituou em “Canções da Aurora” a um tratamento vocal repleto de linhas melódicas secundárias que orquestram a voz principal, e este álbum vai mais uma vez ao encontro desse registo. A poesia continua a ser o motor criativo do trabalho do cantautor, e as canções deste álbum aproximam-nos de uma ode às relações amorosas.
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