Em parceria com o GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos / CheckpointLX Com: Carlos Costa (Prevenção - ILGA Portugal, João Roxo (Especialista de Medicina Interna - Consulta de Medicina/Infecciologia VIH e Hepatite) e Miguel Rocha (GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos). Moderação: João Valério Embora não seja uma realidade nova em vários países do mundo, celebram-se quase 6 meses desde que em Portugal a DGS - Direção Geral de Saúde, aprovou a norma nº 025/2017 que veio possibilitar a prescrição da PrEP (Profilaxia Pré-exposição) a pessoas com risco acrescido de aquisição de infeção por vírus da imunodeficiência humana, nomeadamente: - Pessoas que nos últimos seis meses tiveram relações sexuais sem uso consistente de preservativo; - Pessoas cujo parceiro(a) está infetado por VIH, sem acompanhamento médico ou sem terapêutica antirretroviral ou sem supressão virológica e que não utiliza consistentemente preservativo; - Pessoas que referem uso de substâncias psicoativas durante as relações sexuais; - Utilizadores(as) de drogas injetadas que partilham agulhas, seringas ou material para preparação das mesmas; - Parceiros serodiscordantes em situação de preconceção ou gravidez. Existem vários estudos que nos indicam que a utilização da PrEP pode conduzir a uma redução de mais de 90% do risco de aquisição e infecção de VIH, desde que seja corretamente administrada, estimando-se uma poupança de cerca de 205.000€ por cada infecção evitada (números da DGS). Mas sabendo que a saúde não se resolve por normas regulamentares ou decretos, qual o caminho que temos de percorrer? Existirá um estigma acrescido na prescrição da PrEP em função da orientação sexual, identidade/expressão de género e/ou características sexuais? Qual o papel da prevenção? Quais os desafios para o futuro? Entrada livre. Mais sobre o GAT aqui: http://www.gatportugal.org (ENG) PrEP: Challenges and Perspectives World Health Day In partnership with GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos Moderated by João Valério Free entry.
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