A 3 de Fevereiro de 2012, em pleno centro histórico de Santa Maria da Feira, abriu o Transat, cafetaria e esplanada durante o dia, bar durante a noite. Desde o seu inicio o Transat oferece um registo musical de qualidade com base numa agenda mensal que contempla vários registos musicais. Foram muitos os nomes que durante estes seis anos tomaram conta da cabine. Neste aniversário marcamos o regresso do João Tenreiro (Indústria, Lux, LISB_ON JARDIM SONORO) e do Adão, que todos os meses, desde Abr-13, mantém a sua residência mensal. Cartaz: Cristiana Coelho Martins João Tenreiro, cresceu no meio dos discos. Ainda teenager, fugia da norma mainstream e procurava expressões alternativas da eletrónica, de Kruder & Dorfmeister a Fila Brazilia, de Moodyman aos Idjut Boys, ainda no formato da sua geração, o CD. Descobriu os encantos do vinil e começou a colecionar 12 polegadas, sem nunca se ficar pelo som do presente, tentando encontrar as suas raízes, fossem o mais clássico House de Chicago, os desvarios da Nu Groove ou o subvalorizado Garage de New Jersey. Estreou-se em 2012, no Passos Manuel e nunca mais parou. Desde aí tem sido presença regular nas cabines de clubes de referência como o Lux, a Indústria, Brownie ou o Café au Lait, entre muitos outro locais/festivais, como por exemplo o festival LISB_ON JARDIM SONORO, já partilhou festas com ícones como Dj Harvey, Omar S., Dimitri from Paris, Boo Williams, Octave One, Vakula ou Jeremy Underground. O seu interesse por coisas como o Boogie Brasileiro, o Disco Nigeriano, a mais obscura Modern Soul ou a Library Music, fazem com que não seja apenas mais um Dj de House ou Eletrónica, mas um amante de música de dança, que partilha a sua sensibilidade de forma única e especial. Adão, nome próprio, dentro ou fora da cabine. Sendo desconhecido há pouco a dizer sobre ele, por isso vamos às coisas básicas: o DJing é um passatempo, a solo passa discos cerca de uma a duas vezes por mês e, em conjunto com o TAM, dono da label Wasser Bassin, possui uma colaboração não periódica com o nome TAMADÃO, nome bastante óbvio, certo? Certo! Em relação aos discos que põe a tocar, depende daquilo que apanha na estante de casa, mete na mala e, por fim, decide pôr a rodar nos gira-discos.
