Inserido no programa " In Memoriam de António Fragoso - no centenário da sua morte" a decorrer até Outubro de 2018, este concerto celebra a música dos imortais que marcaram a vida e a obra de António Fragoso. Grieg, Debussy e Ravel juntam-se a Fragoso num concerto único levado a cabo pelo Ensemble MPMP dirigido pelo maestro Martim Sousa Tavares. O ENSEMBLE MPMP Orquestra O Ensemble MPMP é um grupo de instrumentação flexível que tem desenvolvido, desde 2012, um trabalho de proximidade com musicólogos e compositores com vista à redescoberta de património passado e à valorização de repertórios contemporâneos. Apresentou-se no Festival Prémio Jovens Músicos (Centro Cultural de Belém, em 2013, e Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2015) e no Festival de São Roque (2013, 2014, 2015 e 2017), tendo estreado modernamente obras de Marcos Portugal (1762-1830), João José Baldi (1770-1816), D. Pedro IV (1798-1834), Joaquim Casimiro Júnior (1808-1862), Francisco Norberto dos Santos Pinto (1815-1860), Francisco de Freitas Gazul (1842-1925) e Augusto Machado (1845-1924). Em Março de 2014 o duo de piano a quatro mãos e o quarteto d’arcos do Ensemble MPMP apresentaram-se no Brasil no âmbito da digressão ‘Música portuguesa em viagem’, com apoio do Governo de Portugal / Direcção-Geral das Artes, no contexto da qual gravou um programa exlusivo para a TV Brasil. Em 2015 levou à cena as óperas O cavaleiro das mãos irresistíveis e Cai uma rosa…, respectivamente de Ruy Coelho (1889-1986) e de Daniel Moreira (1983-), nos Teatros Municipais de Almada e do Porto. Colaborou com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, aquando do lançamento da revista glosas n.º 8, e concebeu os projectos “Latitudes”, um ciclo que teve como principal objectivo a interpretação de autores portugueses vivos de diversas origens, experiências, locais e escolas, e “Música Portátil”, ciclo dedicado à divulgação de obras de câmara de diversos períodos e incluindo sempre estreias absolutas de jovens compositores. Recentemente, participou no Festival Dias da Música 2017 (Centro Cultural de Belém), apresentando o Requiem à memória de Camões de João Domingos Bomtempo, evento que foi transmitido televisivamente pela RTP. Teresa Barros Pereira Romão da Conceição, nasceu no Porto, em 1997. Iniciou os estudos musicais aos 6 anos de idade no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, na classe de harpa da professora Eleonor Picas, com quem completou o 8º grau, em 2015. No mesmo ano ingressou no Royal Conservatoire of Scotland onde frequenta agora o terceiro ano da licenciatura em Performance Musical com a professora Pippa Tunnel. Apresentou-se em recitais de música de câmara e a solo em várias salas de espetáculo nacionais e internacionais, em concertos do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian e do Royal Conservatoire of Scotland, nos Encontros Ibéricos de Harpa e no Festival de Harpa do Porto. Teve o privilégio de ter masterclasses com harpistas como: Ieuan Jones, Gabriela Bosio, Erika Waadenburg, Gabriela Mossyrsch, Sioned Wiliams, Gabriela Dall’Olio, Lucy Wakeford e Elinor Bennett. Integrou várias orquestras e estágios orquestrais com a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga - com quem tocou a solo - com a Orquestra Académica da Universidade do Minho, a Orquestra das Beiras, a Orquestra Sinfónica do Royal Conservatoire of Scotland, a Orquestra da Scottish Opera e a Royal National Orchestra of Scotland. Teve a oportunidade de trabalhar com os maestros Ernest Schelle, Pedro Carneiro, Alpesh Chauhan, David Danzmayr, Christian Kluxen, Mikhail Agrest e Joana Carneiro.Tem especial interesse em projetos de Música na Comunidade principalmente nos âmbitos da música para crianças e no contexto hospitalar, tendo desenvolvido os seus próprios projetos residentes no Beatson Cancer Centre do Hospital Gartnavel em Glasgow e na Casa de Acolhimento do Redolho em Águeda. Martim Sousa Tavares Martim Sousa Tavares, natural de Lisboa, onde iniciou estudos de piano e concluiu na Universidade Nova de Lisboa a licenciatura em Ciências Musicais. Em 2012 muda-se para Milão, para frequentar a Italian Conducting Academy e o Conservatorio di Musica di Brescia, diplomando-se em ambas as instituições em Direcção de Orquestra com o máximo de valores e cum laude, tendo estudado com os maestros Gilberto Serembe e Umberto Benedetti Michelangeli. Actualmente encontra-se a terminar um mestrado em Direcção de Orquestra na classe de Victor Yampolsky na Bienen School of Music, Northwestern University, em Chicago. É recipiente de bolsas Fulbright e Eckstein Foundation. Cumpre a segunda temporada na função de maestro assistente da orquestra barroca, e de cover conductor com as restantes orquestras da universidade. Em Itália funda em 2014 a Orchestra di Maggio, com a qual realiza vários concertos em múltiplas cidades, tendo este projecto sido objecto de um documentário (Primo Movimento, Stefano Rigamonti) e agraciado com oapoio da Fundação Torchiani. Tendo dirigido orquestras de 7 países diferentes, cobre um repertório amplo, do período barroco à estreia absoluta de várias obras, colaborando regularmente com solistas, compositores e assistindo outros maestros. Paralelamente à actividade directorial, promove desde 2014 a divulgação e apreciação da música clássica através da série de cursos O que ouvir na Música Clássica, tendo-os apresentado em várias cidades de Portugal. É em 2017 orador convidado pelo Buffet Institute for Global Affairs, e encontra- se actualmente a desenvolver um projecto de educação musical informal nos Estados Unidos que será pioneiro no seu género, e que trará para Portugal em 2018.