Inauguração da Exposição ampelográfica “Italia: berço da biodiversidade vitivinícola” pela Dra. Francesca Cecchini e pelo dr. Massimo Morassut do CREA (Consiglio per la ricerca in agricoltura e l’analisi dell’economia agraria) Viticoltura Enologia di Velletri (Roma), no âmbito da Segunda Semana da Gastronomia Italiana no Mundo 'The Extraordinary Italian Taste' #ItalianTaste A Exposição ampelográfica das diferentes variedades de uvas visa mostrar a dimensão e a complexidade do património das castas e dos vinhos que caraterizam a viticultura nacional. A ampelografia é a disciplina que descreve e classifica as vinhas morfologicamente através da descrição objectiva das várias partes que compõem a planta como rebentos, folhas, ramos, cachos, bagos, grainha. Todas as castas presentes no Registo das variedades de vinhas são descritas morfologicamente com uma própria ficha ampelográfica. A primeira ampelografia italiana remonta a 1879 completa com tabelas descritivas a cores Francesca Cecchini licenciou-se em Ciências Biológicas na Universidade “La Sapienza” de Roma, com uma tese sobre a estrutura química de moléculas biológicas e, logo depois, tornou-se investigadora do CNR (Consiglio Nazionale delle Ricerche) no Instituto pela Poluição Atmosférica, onde participa no desenvolvimento de novas metodologias analíticas no âmbito ambiental, contribuindo à publicação de diversos estudos a nível internacional. Inscrita na Ordem dos biólogos, desde 1990 é membro da Associação Licenciandos Especializados em Viticultura e Enologia e, posteriormente, alcança o título de Enóloga. Em 1994 passa a integrar o Ministério para as Políticas Agrícolas, nomeadamente o IRSA Enologia. Atualmente é investigador principal no CREA Viticoltura Enologia, sede de Velletri, ROMA. Massimo Morassut após o diploma de perito agrário em 1980 no I.T.A.S. G. Garibaldi de Roma, especializou-se em Apicultura e Mecânica agrária em 1981. Durante um ano, colaborou com o Ministério para as Políticas Agrícolas no âmbito da Comissão nacional para a reprodução do Cavalo de trote. Inscrito no colégio dos peritos agrários de Roma, começa a sua carreira de investigador como colaborador agrário no Istituto Sperimentale per l'Enologia de Asti, posteriormente transferiu-se na sede de Velletri ROMA da mesma instituição. Em 1992 licencia-se em ciências agrárias na Universidade da Tuscia (Viterbo), com uma tese sobre “Provas de afinação em barrica do vinho licoroso ‘Aleatico di Gradoli’”. No âmbito da atividade do CRA até 2014 e posteriormente do CREA Viticultura Enologia, coordenou e desenvolveu diversas atividade técnico-científicas.
