22:00 até às 23:59
Inauguração: Mostra Espanha 2017 / Luís Alegre

Inauguração: Mostra Espanha 2017 / Luís Alegre

Grátis
Quinta-feira, dia 16 de Novembro às 22h, a Plataforma Revólver - Independent Art Space inaugura duas novas exposições, no Edifício Transboavista em Lisboa: uma exposição colectiva com a curadoria de Veronica Valentini e Andrea Rodriguez Novoa, integrada na Mostra Espanha 2017, e um projeto do artista e designer português Luís Alegre, com curadoria de Sandro Resende.

A Mostra Espanha intitulada “A show to more voices”, vai reunir em Lisboa seis conhecidos artistas espanhóis Anna Dot, Cristina Garrido, Jon Mikel Euba, Juan López, June Crespo e Leonor Serrano Rivas.

No mesmo dia inaugura igualmente a exposição “We don’t know each other”, exposição que pretende apresentar um jogo que evidencia a nossa existência como marcada por um hibridismo multidisciplinar de carácter universal, traduzindo-se aqui em imagens que se situam na fronteira entre a sabedoria popular e o conhecimento científico, orientadas por um imaginário narrativo que discorre acerca de um vasto número de mitos e cosmogonias com forte impacto no imaginário cultural ocidental.

As exposições prolongam-se até 20 de janeiro de 2018, de Quarta-feira a Sábado, das 14h às 19h.
Entrada livre

Mais info: http://www.artecapital.net/plataforma.php?t=home


Sinopse "A show to more voices"

PT 

Composto por duas abordagens paralelas, o projeto expositivo e discursivo “A show to more voices” exibe singularidades curatoriais e artísticas que exploram técnicas somáticas e subjetivas desclassificadas de algumas práticas artísticas (DO. The method JC, JME, LSR), e a ideia de esgotamento como desassossego e motor (Whenever you don’t feel like, keep going).
"DO. The method JC, JME, LSR" mostra a visão do artista e a sua problemática relação com a técnica e a estética, sinalizando o estreito vínculo e a negociação que existe entre metodologia, económica e pensamento. "Whenever you don’t feel like, keep going" empurra literalmente os limites do suportável?, do desejável?, do necessário?, e observa o que esses tais termos podem implicar na sociedade contemporânea através da práxis artística e sem ânsia maniqueísta.
Ambos os ensaios se fundem conceptual, discursiva e espacialmente em “A show to more voices”, um exercício coral que se adentra em problemáticas relacionadas com as ciências sociais e as políticas dos afectos e que convoca artistas que cruzam diferentes campos e posturas de trabalho a este respeito.

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EN

Consisting of two parallel approaches, the exhibiting and discursive project "A show to more voices" shows curatorial and artistic singularities that exploit declassified somatic and subjective techniques of some artistic practices (DO.The method JC, JME, LSR), and the idea of exhaustion as unease and engine (Whatever you do not feel like, keep going).
"DO. The method JC, JME, LSR" shows the artist's vision and his/her problematic relationship with technique and aesthetics, signalling the close link and the negotiation between methodology, economics of meaning and thought. "Whenever you do not feel like, keep going" literally pushes the boundaries of the bearable?, of the desirable?, of the necessary?, and observes what those terms may imply in contemporary society through artistic praxis and without Manichean eagerness.
Both essays merge themselves conceptually, discursively and spatially in "A show to more voices", a choral exercise that delves into issues related to the social sciences and the politics of affects, and summons up artists that cross different fields and different working attitudes to this respect.


Sinopse "We don't know each other"

O trabalho de Luís Alegre admite e simultaneamente alerta para a ideia de que, artisticamente, vivemos tempos algo complicados, que se revelam nas infindáveis dificuldades de uma existência marcada por um hibridismo multidisciplinar de carácter universal.
As imagens, pelas quais vemos o mundo, têm uma cadência torrencial e um poder fortemente constituinte. 
É justamente neste sentido que a produção artística de Luís Alegre insiste em perseguir a “realidade” – estratégia que visa a continuação da “representação”, implicando nesse processo a própria realidade, cuja sofisticação nos obriga, cada vez mais, a recorrer a toda uma multiplicidade de linguagens artísticas e formais, que pelo decurso dos tempos se encontram totalmente ao nosso dispor – um maravilhamento que resulta do inesgotável acto de copiar e copiar…
Em contraponto à necessidade de realidade, que diríamos mais prosaica, existe também uma busca incessante da ciência, uma investigação acumuladora de matéria plástica para o imaginário individual dos artistas. É num caminho de múltiplos sentidos que o trabalho artístico se torna possível, gerando imagens que, numa primeira instância, se revelam envolvidas por uma forte componente experimental, quer pela exuberância cromática (fundo de cor fluorescentes), quer pela diversidade das temáticas (UFO’s, cowboys, comics, westerns, Sci Fi, etc.). 
São múltiplas imagens, cujas fracções se podem ler como se de uma só imagem se tratasse.
Em si mesmas, estas imagens constituem uma estratégia de efabulação, orientada por um imaginário narrativo que descorre acerca de um vasto número de mitos e cosmogonias com forte impacto no imaginário cultural ocidental.
Este projecto de exposição pretende apresentar um jogo, cuja ludicidade assume pacificamente todas as ambiguidades e anacronismos, pois o desafio destas imagens reside numa amalgama tão óbvia quanto inesperada. É justamente este paradoxo que acaba por situar estas obras na fronteira entre a sabedoria popular e o conhecimento científico, entre o "eu já vi isto" e "o que é isto?".
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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