Visões do Oculto | Ciclo Poder e Contracultura (1)

Ciclo Poder e Contracultura (1)

As práticas artísticas contribuem, desde os primórdios da humanidade, para as mais diversas modulações da subjectividade individual e horizontes de emancipação colectiva. Com o desenvolvimento das sociedades modernas e das formas de poder associadas à governação, a cultura transformou-se num campo de batalha entre o poder simbólico dominante e as propostas oriundas dos movimentos libertários e da contracultura. Na Europa e nos E.U.A, designadamente com a revolta de Maio de 1968 em França, com os protestos contra a Guerra do Vietname, nas lutas pela conquista dos direitos civis das minorias, novas organizações políticas e movimentos sociais emergiram dando origem a uma "nova esquerda"  que visa combater todas as formas de dominação e opressão.

É a partir deste horizonte libertário da contracultura que organizamos um conjunto de sessões dedicadas a diversas formas artísticas e culturais de cariz subversivo e contrapoder.
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Visões do Oculto 

Nesta sessão inaugural  mergulhamos nas profundezas do cinema de (o)culto, com três cineastas da vanguarda experimental da década de 1960. 

Será difícil sairmos ilesos dos seus territórios simbólicos invocadores de demónios e de outras forças renegadas pelos poderes paternalistas e promotores de uma cultura oficial. 

Visualização e conversa em torno dos filmes: 

> Invocation of My Demon Brother (Kenneth Anger, 1969, 11´)
> The Invasion of Thunderbolt Pagoda (Ira Cohen, 1968, 30´)
> Aleph (Wallace Berman, 1966, 8´)