21:30 até às 22:30
Requiem de Domingos Bomtempo

Requiem de Domingos Bomtempo

Grátis
M/06
ENTRADA GRATUITA

Requiem op. 23 ‘À Memória de Camões’ de João Domingos Bomtempo Projecto de concertos e gravação CD com instrumentos de época comemorativo dos 175 anos da morte do compositor e dos 200 anos da composição do Requiem, Op. 23 Castelo Branco — Alcobaça ‘Festival Cistermúsica’ — Assembleia da República   
FLORES DE MVSICA – Orquestra & CORO AUTÊNTICO Joana Seara, soprano solo Carlos Mena / Francesca Ascioti, altos solos (em concertos alternados) Marco Alves Dos Santos, tenor solo Furio Zanasi, baixo solo  Gonçalo Lourenço, direcção coro João Janeiro, direcção musical  Em 2017 celebra-se dois séculos do início da composição do Requiem de Bomtempo, uma das obras-primas da História da Música Portuguesa. Para este projecto, a MAAC reuniu um conjunto extraordinário de solistas e músicos especializados aos quais se associou o Coro Autêntico para a sua estreia moderna em Castelo Branco com instrumentos época. Bomtempo, cuja família é de origem italiana, estudou em Lisboa, e foi cantor na Capela do Paço da Rainha, vindo mais tarde a substituir o pai como oboísta na orquestra da Corte.  A sua ida para Paris em 1801 corresponde ao início de uma assinalável carreira internacional na tripla vertente de pianista virtuose, compositor e pedagogo. Regressou a Portugal em definitivo só cerca de duas décadas mais tarde, tendo vivido de perto todas as incidências do Absolutismo reinstaurado por D. Miguel e, em seguida, a Guerra Civil. Com o triunfo liberal, foi-lhe confiada a direcção da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa, onde se praticava um modelo laico de ensino musical ao mais alto nível, segundo modelos parisienses. O Requiem À Memória de Camões foi escrito no contexto revivalista camoniano suscitado pela famosa edição em grande formato de Os Lusíadas promovida pelo Morgado de Mateus em finais da primeira década de oitocentos. As primeiras apresentações do Requiem ocorrem em Paris e em Londres (1818-1819). Foi uma obra marcante na época tratando-se da mais importante composição do género na História da Música Ocidental entre o Requiem de Mozart/Süβmayr (1791) e o de Hector Berlioz (1837).  Esta obra é igualmente herdeira de uma longa e importante tradição de música religiosa portuguesa, onde avulta o Matuttino de Morti de David Perez (1711-78), estreado em Lisboa em 1770, e gravado para CD em 2005 com o mesmo agrupamento musical.
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