Lendo mulheres que leem [Debate]

Lendo mulheres que leem:
Gostaria de convosco debater ideias construídas sobre a mulher leitora e seus significados. Selecionando aspetos da investigação desenvolvida, proponho questionar a construção social e histórica dessas figuras. Partirei da figura histórica da mulher que lê como socialmente perigosa, difundida em países europeus no séc. 19, passando pela análise de casos como o da sala de leitura só para mulheres na Biblioteca Pública Municipal do Porto (1945-1953), ou o das preferências de leitura de mulheres detidas em 2012 no estabelecimento penal de Santa Cruz do Bispo.
Se o desejo, a arte e a política emancipatórias dão matéria aos sonhos e sentido à vida, ler é uma forma de resistência em diversos contextos e momentos. Nos casos a apresentar será dado relevo ao modo como opressões de género, classe e etnia demarcaram terrenos e práticas pessoais e sociais de leitura.

- Sequeiros, Paula e Sónia Passos. 2013. «Adozinda Goes to the Feminine Reading Room: A Segregated Space for Women in a Portuguese Public Library under a Fascist State». 
http://eprints.rclis.org/20132/ 
- Sequeiros, Paula. 2013. «Reading in public libraries: space, reading activities and user profiles». 
http://eprints.rclis.org/19820/ 
- Sequeiros, Paula. 2016. «Leitura na prisão feminina: da biblioteca ao questionamento dos gostos».
http://eprints.rclis.org/29296/