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Carnaval @GivLOWE

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Yin Yang - Djset 

Quando se pensa em Douro, pensa-se numa paisagem que é património mundial, pensa-se em vinho e numa cultura muito particular de vida, mas provavelmente não se pensará em música. E talvez isso explique que Miguel Ramos tenha o evento Dance In Douro, que teve várias edições entre os finais dos anos 90 e os primeiros anos deste milénio, como uma das suas principais influências, uma espécie de portal para outra realidade que o transportou para uma dimensão mais electrónica, bem distante do Peso da Régua, de onde é natural.
O local de origem, no entanto, nunca foi suficiente para definir o mundo de Miguel Ramos que, agora com 27 anos, já percorreu outras latitudes: viveu em Vila Real e Albufeira, mas também na Suíça. Actualmente reside em Lisboa, onde estuda SOM HND, na Etic: «para dar outro tipo de enquadramento à minha paixão pela música. Quero descobrir o que se passa para lá das mesas de mistura», explica.
Oriundo de uma casa de artistas – o pai é pintor, escritor e músico com uma vida dedicada ao ensino, a mãe é artista plástica e o irmão estuda cinema e fotografia – Miguel Ramos não podia deixar de também se exprimir de forma artística. Escolheu, no entanto, uma via menos óbvia: a de DJ. Antes de se lançar como Yin Yang, o seu alter-ego quando põe música nos mais variados espaços, Miguel experimentou o microfone e fez parte do projecto de hip hop Autoconsciência. Era MC. O Djing veio depois, a partir de 2008. A música que a sua curiosidade ia descobrindo na internet começou por se fazer ouvir em festas privadas, depois em pequenos bares, associações culturais e clubes de maior dimensão, num caminho sempre ascendente em termos de atenção do público. A música electrónica – house, techno minimal, etc – domina a sua identidade Yin Yang, mas essa não é a única «máscara» que gosta de usar. Como Samo gosta de explorar paisagens mais experimentais, com batidas por minuto menos pronunciadas - «música para auscultadores», como gosta de dizer. E há ainda o alter-ego de nome provocador Rock and Roll Nigger, designação subtraída a um clássico de Patti Smith que lhe serve de moldura para ele tocar música electrificada, de Jimi Hendrix a Tame Impala, duas das suas principais referências nesse campo.
Miguel gosta, no entanto, de citar muito mais música quando se lhe pede um mapa do seu universo: Jeff Mills, Magda, Theo Parrish ou Matthew Johnson são apenas a ponta de um iceberg que esconde muitas outras referências que passam também por Massive Attack, Portishead ou Prodigy.
Toda este sede de música desemboca nas várias plataformas com que vai gerindo a sua exposição pública. Aí descobrem sets que funcionam como bandas sonoras para os filmes particulares que vai desenvolvendo na sua cabeça. Um dia destes num ecrã gigante perto de si…

mixcloud.com/jmiguel; soundcloud.com/yinyang
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