21:30
OUT.FEST 2013: MOHN | LEE GAMBLE | RICHARD PINHAS

OUT.FEST 2013: MOHN | LEE GAMBLE | RICHARD PINHAS

Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC)
Parque da Cidade 

Scheduled performance times / Horário dos concertos:

Doors open / Abertura de portas: 21h00

21h30 - Lee Gamble 
22h30 - Richard Pinhas
23h30 - Mohn


MOHN [Wolfgang Voigt + Jörg Burger]
Reencontro de duas das figuras mais incontornáveis na redefinição constante do continuum da electrónica alemã ao longo das últimas décadas, Mohn é a mais recente marca da cumplicidade entre Wolfgang Voigt e Jörg Burger, quase 20 anos depois do histórico 'Las Vegas’ - enquanto Burger/Ink – com alguns discretos EP's como Burger/Voigt pelo meio. O primeiro tem estado continuamente no epicentro de muitas dessas movimentações, seja enquanto um dos patrões da Kompakt Records, seja através de projectos tão meritórios como Mike Ink, M:I:5 e principalmente GAS – discografia imaculada e obrigatória nesses quatro discos. O segundo a cultivar uma miríade de identidades impossível de catalogar devidamente, com The Bionaut e The Modernist a assumirem uma maior premência editorial. Sediados em Colónia, e grandes responsáveis por aquilo que veio a ser a ser o som de marca da cidade, ambos partem dessa espinha dorsal infindável que é o techno para o dotar de linguagens que não passam necessariamente pela pista de dança, levando-o a tocar nos mais diversos pontos históricos da música electrónica. Em Mohn, o duo afunda-se numa atmosfera vagamente sombria, com a tensão de algum industrial mais estático a passar por um nevoeiro denso de batidas vindas do poço, ecos difusos e sintetizadores espectrais.

* Com o apoio do Goethe Institut Portugal 


LEE GAMBLE
Com um par de discos muito elogiados no ano passado, lançados na berlinense PAN, este criador sediado em Londres alicerçou-se no seu passado em produção de música experimental em computador e da experiência como DJ em rádio pirata, para propor idiossincráticas desconstruções do campo lexical do jungle (no LP ‘Diversions 1994-1996’) e techno entrópico de última geração (no LP ‘Dutch Tvashar Plumes’), que gerou merecido fascínio e culto quer no mundo da música de dança quer no da música electrónica mais desafiadora. Lee editou as suas composições de laptop na editora Entr’acte e colaborou com o compositor John Wall e os artistas Yutaka Makino e Bryan Lewis Saunders.


RICHARD PINHAS
Mantendo ainda hoje uma proficuidade e pertinência inabaláveis, Richard Pinhas é um daqueles nomes secretamente fulcrais cujo importantíssimo legado está ainda por reconhecer e cartografar devidamente. Frequentemente considerado o “pai” da electrónica francesa – admitindo o vazio desse termo – a sua obra remonta aos anos 70, tendo contribuído decisivamente para muitos dos avanços em torno dos cruzamentos entre o rock e a electrónica operados ao longo destes anos. Espécie de análogo às movimentações que aconteciam na Alemanha nessa década por via de nomes como Cluster ou Tangerine Dream, foi enquanto mentor dos Schizo e principalmente dos Heldon – formação volátil por onde passaram músicos dos Magma – que começou a traçar um percurso sempre intrigante que parte da guitarra para a fazer confluir num miasma de sons espectrais em constante mutação. Tendo colaborado com nomes como Pascal Comelade ou Merzbow, editou já este ano o muito recomendável Desolation Row pela Cuneiform, - onde se faz rodear de gente como Oren Ambarchi, Lasse Marhaug ou Noel Akchote - num périplo cósmico por entre ritmos pulsantes, guitarras apontadas ao infinito e texturas psicotrópicas.


-------------------------------------------------------------------------------

MOHN [Wolfgang Voigt + Jörg Burger]
Reunion of two masterminds of the german electronic music continuum over the last two decades, Mohn signals the complicity between Wolfgang Voigt and Jörg Burger, almost 20 years after the historic 'Las Vegas' - released as Burger/Ink – and with some discreet EP's released as Burger/Voigt in-between. Voigt has been an influential and active figure at the forefront of the german scene, either as one of Kompakt Records’ bosses, or through such relevant projects as Mike Ink, M:I:5 or, most importantly, GAS – four records making an essential discography. Burger has been spreading out an overwhelming number of aliases, with The Bionaut and The Modernist as some of the most cherished and well known. Based in Cologne, and taking great responsibility in shaping what became known as the sound of that city, they both share a similar background in techno, all the while mutating its core signifiers into something that defies categorization and touches on a myriad of electronic languages along the way. As Mohn, the duo sinks into darker territories, navigating through a thick fog of ominous beats, populated by spectral echoes and ethereal synths.

* With the support of Goethe Institut Portugal 


LEE GAMBLE
With a couple of highly praised records under his belt released last year on Berlin’s PAN label, this London-based creative has used his past as a composer of computer music and as a pirate radio DJ to offer idiosyncratic deconstructions of jungle lexical terrain (on ‘Diversions 1994-1996’ LP) and latest generation entropic techno (on ‘Dutch Tvashar Plumes’ LP), which garnered justified fascination and appeal from across both worlds of dance music and experimental electronic music. Lee has released his computer compositions on the Entr'acte label and has collaborated with composer John Wall and artists Yutaka Makino and Bryan Lewis Saunders.


RICHARD PINHAS
Keeping himself truly relevant and proliferous today, Richard Pinhas is a secretly leading name in european experimantal music, whose legacy is still to be properly reckoned and mapped. Frequently considered one of the “founding fathers” of french electronic music, his work dates back to the 70's, being a major influence for a lot of the advancements operated within the field of electronic rock throughout the years. Contemporary to the burgeoning scene that appeared in Germany on that decade via luminaries like Cluster or Tangerine, his work as mastermind of Schizo and especially Heldon – a mutable band with members of Magma, for example – gave way to an intriguing career, where his guitar playing serves as a gateway to a mutating vortex of spectral sounds. Having collaborated with such figures as Pascal Comelade or Merzbow, he released the highly recomended Desolation Row this year on Cuneiform – in the company of Oren Ambarchi, Lasse Marhaug or Noel Akchote, among others. An exquisite work among the far out reaches of the cosmos, guided by pulsating rhythms, guitars stretched to infinity and psychedelic textures.


https://www.youtube.com/watch?v=8D6tiLOE76E

https://soundcloud.com/leegamble

https://www.youtube.com/watch?v=X6dft_tfahw
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android