Europeísmo, Atlanticidade e Mundialização
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Organização: CEIS20 e IHC Comissão Científica: Maria Manuela Tavares Ribeiro (FLUC - CEIS20) Maria Fernanda Rollo (IHC, FCSH-UNL) Isabel Maria Freitas Valente (CEIS20 - TE) Alice Cunha (IHC, FCSH-UNL) Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa está em pleno declínio. Nesta situação difícil, intensifica-se o confronto entre as duas Europas. Frente ao expansionismo soviético, os países da Europa Ocidental voltam-se para os Estados Unidos, que lhes confere ajuda económica e protecção militar. A reconstrução da Europa é então objecto de um vasto debate. Sob a pressão dos movimentos europeístas, os debates fortalecem-se mais rapidamente a partir de 1948 com vista à reconstrução da Europa e da paz na Europa. O clima de “Guerra Fria” está bem presente desde 1946. A Europa estava então condenada à divisão? – Depois de períodos de grande tensão, depois das grandes crises como a da Hungria em 1956, de Berlim em 1960-1961, de Praga em 1968 e em Dezembro de 1981 o estado de guerra na Polónia, encetam-se iniciativas para que se retomasse o diálogo Este-Oeste em que se perspectiva uma nova arquitectura europeia. Os acontecimentos de 1989, fazendo deste ano um lugar de memória europeu, conduziram a profundas mutações, não só na Europa Central e Oriental, mas também, na Europa Ocidental. O ano de 1989 levantou, com particular acuidade, a questão dos laços reais entre integração europeia e democratização.
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