16:00 até às 17:00
Inauguração de “Transmutações” de Milita Doré

Inauguração de “Transmutações” de Milita Doré

No próximo dia 10 de Setembro, pelas 16 horas, terá lugar na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (Raposeira-Vila do Bispo) a inauguração da Intervenção “ Transmutações” da artista plástica Milita Doré.

Em “Transmutações” está presente a ideia de memória e da sua perda, de rasto, de lastro, podendo ser vista como uma reflexão sobre a transitoriedade da vida. Instalação patente até 30 de setembro.

"A imensidade do vazio, do buraco negro e do seu mistério, do amálgama da memória e do esquecimento... 
Tudo o que não foi transmitido volta donde vem, ainda mais rico e mais sábio do que antes,  para o todo infinito. Levo comigo as recordações, os sentimentos, os pensamentos efémeros que não podem ser escritos por serem tão sentidos. Levo a leveza e volatilidade da vida." Milita Doré

Pelas 17 horas irá acontecer o concerto de Jazz por João  Madeira (contrabaixo) e Hilária Kramer (trompete).
Esta é uma iniciativa produzida pela Tertúlia, Associação Sócio-Cultural de Aljezur, integrada no ciclo “Derivas Continentais” do programa DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – 2016, promovido pela Direção Regional de Cultura do Algarve em parceria com agentes culturais da região.

Milita Doré
Vive os seus primeiros 30 anos entre Paris e Cannes e regressa às suas origens algarvias em 1988. Nos últimos anos trabalha sobre o tema da igualdade de género e da mulher, utilizando vários médiuns. Em 2009/2010 frequenta as aulas de Teoria da Estética no Ar.Co. Participa nos cursos de Arte Contemporânea MOBILEHOME 2009, 2010 e 2012 organizados por Nuno Faria.
Em 2013 e 2014 é convidada pela AHME (Associação Humanitária de Mulheres Empreendedoras) a participar no projecto “Equal rights and equal duties” com a sua exposição “Mulher sem título”. É coordenadora da Exposição de Rua do Festival Med em Loulé durante quatro anos e participa na curadoria do mesmo em 2014 e 2015. Organiza e participa no projeto CORPO RESTRITO – Evento de Joalharia Contemporânea desde 2014. Frequenta as aulas na Licenciatura em Artes Visuais da FCHS, na UALG desde 2015.

João Madeira
Começou a estudar contrabaixo aos 12 anos, iniciando os seus estudos de escola clássica e enveredando mais tarde pelo desenvolvimento da improvisação e composição, impulsionado pelo tempo de permanência, inicialmente, com as diversas linguagens étnicas do mundo e por último, com a prática do jazz e da composição.
Frequentou o Conservatório de Lisboa com João Panta Nunes, desenvolvendo mais tarde os seus estudos com Jorge Lee.
Licenciou-se em Musicologia, tendo sido investigador para a candidatura do Fado a Património pela Unesco. Foi coordenador do Sector de Música na sede do INATEL. É professor de piano, guitarra, 1.º e 2.º ciclos.
Como músico, tem desde 1999 uma actividade intensa em diversos géneros musicais, mas é na música improvisada que encontra espaço para desenvolver a sua própria linguagem. Tocou e gravou com O.S.J., Camerata do Barreiro, Imbolc, Monte Lunai, Tchekhov Trio, Fernando Ferreira, Vasco Abranches, Paulo Chagas, Miguel Mira, Abdul Moimême, Ernesto Rodrigues, Eduardo Chagas, Hilaria Kramer, entre outros. No teatro e cinema, participou já como compositor, músico, sonoplasta e actor, tendo-se estreado com texto performativo num espetáculo onde fez a direção musical – “Para acabar, a partir A. Artaud”, em 2013, no Porto, onde já residiu.
Antes colaborou com Artistas Unidos, Companhia do Chapitô, Casa Conveniente e Organização. A solo destaca os seus projectos Aero – videoart/performance e Eterium – arte plástica de Paulo Teixeira Lopes. Em contexto de banda, o seu projecto em trio “Sopa da Pedra”, com Miguel Mira e Hilaria Kramer, que gravou em 2014 o seu primeiro cd. Actualmente a desenvolver outros projectos com: Paulo Curado, José Bruno Parrinha, Pedro Castello Lopes, Maria Radich, Carlos Godinho, Luís Vicente, Nuno Morão, Florian Stoffner, Carlos Sério, entre outros.
Leitor permanente, desde muito cedo que divide a sua paixão pela música com a literatura e a estética, tendo publicado um livro em 2002, "...E a Lua Forma-se Luar", pela Aríon Publicações.

Hilária Kramer
Nascida em 1967 na Suíça, estuda trompete desde os 10 anos de idade. Frequenta a escola de Jazz St.Gallen com o Jazzgiant trompetista Benny Bailey e o pianista Art Lande de 1981 a 1985. Em 1985 começa a sua carreira internacional tocando em grupos e desenvolvendo projetos com músicos como: Steve Lacy, Gianluigi Trovesi, Joe Henderson, Sal Nistico, Chet Baker, Luca Flores, David Murray e muitos outros. Desde 2011, Kramer trabalha principalmente com o seu Quarteto "la Suite" (3 álbuns já lançados), com o jazzlyon Daniel Humair na bateria. H.Kramer vive entre a Suíça e Portugal, envolvendo-se com ambos os países em diversos projetos. Hilaria Kramer colaborou durante alguns anos no comité nacional do Sindicato dos Músicos Suíços (SMS 2005-2010), e fundou, em 2006, o AMIT, a associação de músicos profissionais do Sul da Suíça, da qual foi presidente entre 2006 e 2014, fazendo ainda parte do painel. Efectivamente, uma das suas suas competências é a conexão entre diferentes países através da transculturação dos eventos. Em 2014 ganha o prémio de melhor músico de Jazz na Suíça  (SUISA JAZZ AWARD).
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