21:00 até às 03:00
FESTIVAL CREATIVE SOURCES 2015 ► ZDB

FESTIVAL CREATIVE SOURCES 2015 ► ZDB

Contando este ano com 14 anos de actividade ininterrupta, num catálogo imponente com mais de 300 edições, a editora de Ernesto Rodrigues tem vindo a sedimentar uma visão profundamente idiossincrática por entre os meandros da música improvisada, com um vigor e propriedade únicos. Embora habitualmente conotada com as estratégias da improvisação lower case e do reducionismo, que têm no seu mentor um dos nomes mais fulcrais, não se esgota nesses pressupostos, abrindo espaço para edições tangentes a alguma electrónica mais abstracta, ao jazz, à música contemporânea e electro-acústica e demais formas incatalogáveis com um sentido de direcção inatacável que se celebra em vários pontos da cidade e que tem na ZDB ponto de paragem natural e obrigatório nos dias 27 e 28.

Dia 27 

O primeiro dia do festival arranca com dois solos. O primeiro a cargo de Simon Vincent: figura com largo cv no campo da electrónica e da electro-acústica, cuja obra desafiante se encontra espalhada por editoras como a Erstwhile, Good Looking Records ou a sua Vision of Sound e o levou a tocar a espaços tão reputados como o ICA em Londres ou o Club Transmediale em Berlim. Logo a seguir, a violinista Maria da Rocha apresenta-se também a solo, numa altura em que a sua presença no seio da música improvisada tem conhecido particular actividade e reconhecimento.

Após estes solos, seguem-se os Sirius de Yaw Tembe (trompete e electrónica) e Monsieur Trinité (percussão e objectos) a explorar o filão deixado por Jon Hassell num plano livre e um trio composto por António Chaparreiro (guitarra), Bernardo Álvares (contrabaixo) e Nuno Morão (bateria), num encontro de três gerações de improvisadores em comunhão horizontal. A encerrar este primeiro dia, teremos a metade suiça dos Big Bold Back Bone – que editaram em 2013 o muito recomendável Clouds Cues na também suiça Wide Ear – encarnada nos Lost Socks de Marco von Orelly (trompete) e Sheldon Sutter (bateria).

Simon Vicent
Maria da Rocha
Sirius (Yaw Tembe + Monsieur Trinité)
António Chaparreiro, Bernardo Álvares & Nuno Mourão
Lost Socks (Marco Von Orelly & Sheldon Suter)


Dia 28

No dia 28, a ZDB recebe novamente 5 actuações a começar com o trio formado por Maria do Mar, pelo brasileiro Luís Rocha (clarinete) e pelo italiano Adriano Órru (contrabaixo), seguindo-se o ADDAC Quarters de André Gonçalves, Filipe Felizardo, Nuno Moita e Ricardo Guerreiro, num quarteto em exploração das potencialidades virtualmente infinitas dos sintetizadores modulares da ADDAC Systems de André Gonçalves.

A seguir teremos um trio formado por Albert Cirera (saxofone), Abdul Moimême (guitarra eléctrica preparada) e Alvaro Rosso (contrabaixo), num encontro de três músicos com respeitável actividade e cumplicidade no universo da Creative Sources, e o Angel Trio de Stephen Sieben (guitarra eléctrica), Adam Pultz (contrabaixo) e Hakon Berre (bateria) irá contar com a colaboração sempre preciosa de Paulo Chagas (oboé, flauta, clarinete e saxofone). O encerramento dá-se com o patrão Ernesto Rodrigues (viola) num pequeno ensemble onde se juntam habituais cúmplices e colaboradores do músico: o seu filho Guilherme Rodrigues (violoncelo), Nuno Torres (saxofone), Eduardo Chagas (trombone) e Carlos Santos (electrónica).

- Maria do Mar, Luís Rocha & Afriano Orrú
- ADDAC Quarters (André Gonçalves, Filipe Felizardo, Nuno Moita & Ricardo Guerreiro)
- Albert Cirera, Abdul Moimême & Álvaro Rosso
Angel Trio & Paulo Chagas (Stephan Sieben, Adam Pultz, Hakon Berre & Paulo Chagas)
- Ernesto Rodrigues, Guilherme Rodrigues, Nuno Torres, Eduardo Chagas & Carlos Santos

(Texto Bruno Silva)

Entrada: 5€ por dia | 6€ passe para os 2 dias | Bilhetes disponíveis na Tabacaria Martins e ZDB (quarta a sábado das 18h às 23h) | reservas@zedosbois.org
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