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Apresentação do Livro 'Commedia Dell'Arte - 3/09 - Ateneu do Porto

Apresentação do Livro "Commedia Dell'Arte - 3/09 - Ateneu do Porto

Depois da estreia literária da obra “Jogos de Xadrez e da Vida”, surge presentemente o segundo livro de poemas do autor Arnaldo Trindade intitulado “Commedia dell’ arte”. Uma obra de carácter coerente, intrinsecamente trabalhada e com um novo fulgor literário e poético!
A Editora Estratégias Criativas (E.C.) faz acompanhar a presente edição com um cd de áudio, onde vários amigos e familiares do poeta, - Vitorino, Lo Appolloni, Fernando Alvim, David Ferreira, José Cid, entre outros - além do próprio Arnaldo Trindade, declamam alguns poemas incluidos no livro.
Encontrou assim, a E.C., forma de homenagear quem tanto contribuiu para a música e para a poesia portuguesa.

A primeira apresentação realizou-se em Lisboa, dia 27 de setembro, na livraria Ler Devagar, sendo que segue agora 
o próximo lançamento este sábado, dia 3 de Outubro no Ateneu Comercial do Porto, um dos mais emblemáticos espaços culturais da cidade.

Biografia do autor:

Arnaldo Manuel de Albuquerque Trindade, nasceu no Porto, em 21 de Setembro de 1934, no seio de uma família da burguesia comercial, frequentou o Liceu Alexandre Herculano, preparando a carreira futura de engenheiro, que acabou por não abraçar.
Ligou-se à vida cultural portuense, sendo sócio do Cineclube do Porto e um dos fundadores do TEP-Teatro Experimental do Porto.
Criou a, ainda hoje, prestigiada marca discográfica Orfeu, e adquiriu a conhecida Rádio Triunfo, convidando vários poetas e prosadores a gravarem os seus trabalhos, ditos pelos próprios: Miguel Torga, Jose Régio, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Daniel Filipe, Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro, Fernando Namora, Augustina Bessa-Luis, José Rodrigues Miguéis, entre outros.
A loja Arnaldo Trindade, em frente ao Café Majestic, tornou-se, então, um local de culto dos jovens da cidade.
Dedicado à música e ignorando ostensivamente a PIDE, o autor produzia, desde finais da década de 50 e até meados da de 80, pela Orfeu, o melhor da música portuguesa: José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho, Fausto, Vitorino, Fanhais, Produções José Mário branco e José Niza. Mais tarde, José Cid, Carlos Mendes, Tonicha, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Conjunto António Mafra, Maria da Fé e, na área da Poesia, gravou os "diseurs" Mário Viegas e Eunice Muñoz.
Entra na Eurovisão com a vitória de quatro Festivais da Canção da RTP, e, como pioneiro neste género de propaganda, traz a Portugal Marino Marini, Françoise Hardy, Sandie Shaw, Mungo Jerry, Foundations, Status Quo, Long John Baldry.
Contou com José Niza, José Calvário, Carlos Cruz, Miguel Graça Moura, Pedro Osório, Letras dos Poetas Ary dos Santos, Manuel Alegre, Manuel da Fonseca e muitos outros como colaboradores.
Foi amigo pessoal de Francisco Sá Carneiro, com quem fundou a Associação Social-Democrática do Norte.
Distinguido com a Medalha Municipal de Mérito pela Câmara Municipal do Porto em 24 de Abril de 2012, dizem que não foi por acaso que duas das suas gravações, Grândola Vila Morena de José Afonso e Depois do Adeus de Paulo de Carvalho, foram as canções que desencadearam o 25 de Abril.
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