RNBP - Rede Nacional de Bibliotecas Públicas
Ed. da Torre do Tombo, Alameda da Universidade - Lisboa Ver website
Apresentação a cargo de José Miguel Braga.
Intervenção de José Rui Teixeira (Ed. Officium Lectionis).SINOPSE
O livro glosa um breve poema de Emily Dickinson:I’m nobody. Who are you?
Are you – Nobody – too?Percorre com ele a multidão daqueles cujo nome é ninguém, sua vez e voz inexistentes. Mortos, violados, expulsos, torturados, humilhados, reduzidos a danos colaterais, soterrados sob as ruínas das suas vidas destruídas.
Cada poema tem, porém, um nome e um rosto. Rosto que se adivinha, nome que o procura resgatar do esquecimento. E inscreve-se ainda num lugar e no seu tempo, onde nomes e rostos soçobraram sob o manto nefasto da iniquidade. Por exemplo, Rafah, Lampedusa, Odessa, Palmira, Khan Yunis, Visigrad, Hebron, La Plata, Belfast, Goma, Beirute, Valparaíso, Tabriz, Homs, Santiago, Jenin, Cartum, Dzaipi, Lesbos, Calais, Kigali, Esmirna, Jabala, Pristina, Wiriamu, ou Gaza.
O AUTOR
Luís Soares Barbosa publicou onde sopra o vento (Edições Quasi, 2004), embora seja noite (2007) e sobre fio de lume (2008), na Cosmorama, e fico só e falo com as sombras, um pequeno roteiro para uma fotobiografia de Maria Ondina Braga (2016). Mais tarde, na Officium Lectionis apareceram breves dias, longo o medo (2022) e a poesia vende pouco (2023), prefaciado por Ondjaki.
Profissionalmente, Luís Soares Barbosa é professor na Escola de Engenharia da Universidade do Minho, e investigador sénior no INESC TEC. Desde 2016 é também diretor adjunto da Unidade Operacional em governação digital orientada às políticas na Universidade das Nações Unidas.Entrada livre, sujeita à lotação do espaço .
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