Este workshop trabalhará os elementos da metamorfose, presença, prontidão, contraste, a dança através de imagens e tensão entre opostos. O objectivo é libertar o corpo do seu conjunto preconcebido mundano de gestos e movimentos e, assim, permitir-nos aceder a uma essência mais profunda e autêntica de movimento e expressão arquetípica. Questionando como o Butoh pode ser traduzido para um corpo europeu e o porquê de o Butoh não ser apenas relevante, mas extremamente vital nos dias de hoje.
Yael partilha quase três décadas de experiência em Butoh Dace, tendo trabalhado e estudado com butohistas da 1.ª, 2.ª e 3.ª geração, no Japão e na Europa.
O que é o butoh? Um estilo de performance exótico baseado em efeitos espetaculares, maquilhagem corporal branca, membros e rostos grotescamente distorcidos e movimentos lentos e extenuantes? Ou é uma forma de treino físico que liberta e traz à tona a memória primordial do corpo que foi suprimida pela sociedade contemporânea? É ambos e nenhum dos dois e algo completamente diferente. Como um homem simples da rua tentou explicar uma vez:
Todos os movimentos e danças, cujas origens são desconhecidas, são butoh.
Butoh é aquilo que não conhece regras ou tabus.
Quando uma pessoa diz «não» e as outras dizem «sim», então é butoh.
Em contraste com outros estilos de dança, o butoh não requer a aprendizagem de um vocabulário fixo de movimentos de dança. Ele tira a sua inspiração e poder de imagens internalizadas: o butoh é um «estado de vazio contínuo» no qual a transformação é ilimitada e é «possível» tornar-se qualquer outra coisa. De outra perspectiva, é o processo contínuo de autoapagamento.
Mais informações e inscrições: https://www.forumdanca.pt/butoh-jan-2025/
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