Para assinalar o primeiro aniversário, a Comunidade Artistas Inteligentes (CAI) organiza a sua primeira exposição colectiva, intitulada “O que não se vê”, que irá inaugurar no dia 4 de dezembro, às 19h00, no espaço CreativeREZ Lisboa. Concebida e comissariada por Alice Joana Gonçalves, fundadora e business developer da Comunidade Artistas Inteligentes, sob curadoria de Clo Bourgard, a exposição reúne obras de 16 artistas, apresentando maioritariamente pintura em técnica mista. Esta mostra assume-se como uma declaração sobre o modus operandi da criação da arte contemporânea em Portugal. “O que não se vê” é o que se acumula debaixo da superfície: matéria incandescente, invisível, à espera de uma fissura para emergir. É a metáfora da criação artística – e o retrato do tempo em que vivemos – um tempo onde o invisível, o reprimido e o esquecido pedem fissuras para emergir. Ana Melo, Alexandra Soares Correia, Cláudia Galázio, Cristina Bento, Dino, Inês Assis, Luísa Cortez, Mafalda Amaro, Manuela Vaz Marques, Margarida Guára, Naia Sousa, Philippa Mollet, Sara Ratola, Sónia Vasconcelos e Susana Sousa, jovens artistas que integram a Comunidade Artistas Inteligentes, apresentam ao público os seus trabalhos nesta exposição, após um processo de formação e mentoria desenvolvido ao longo dos últimos meses em aulas na CAI, e estarão presentes no momento da inauguração para uma conversa aberta com a comissária Alice Joana Gonçalves e a curadora Clo Bourgard. A Comunidade Artistas Inteligentes é um projeto pioneiro, único no panorama artístico nacional. Uma comunidade de aprendizagem, assente na filosofia do slow and sustainable learning numa plataforma online nacional única, e de networking, onde a arte encontra a estratégia: mais do que uma mentoria ou curadoria, conjuga também as vertentes do aconselhamento jurídico e da gestão, tendo como objetivo principal tornar o artista no CEO da sua carreira. “A CAI distingue-se precisamente por este modelo híbrido: curadoria aliada a competências profissionais, onde cada artista aprende a estruturar o seu posicionamento, comunicar o seu trabalho e criar bases sustentáveis que facilitem a entrada no mercado. Este é um dos traços distintivos da CAI: não formamos apenas artistas — preparamos profissionais das artes, capazes de pensar o seu trabalho, dialogar com o mercado, sustentar a sua prática e ocupar o seu lugar com autonomia e visão estratégica.”, revela Alice Joana Gonçalves, fundadora e business developer da Comunidade. A exposição vai estar patente na CreativeREZ Lisboa (Avenida Infante D. Henrique, 336 – 4.º), até 14 de dezembro. Pode ser visitada de 2.ªf a 6.ªf, das 11h00 às 18h00, e tem entrada gratuita. Nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, vão realizar-se visitas guiadas à exposição, conduzidas pelos próprios artistas, acessíveis através de inscrição entrando em contacto com a comissária pela página de Instagram da CAI, em www.instagram.com/alicejoanagoncalves.art/ ou pelo 916 375 249.