Passas a vida inteira a tentar encontrar o teu lugar, ou a tentar transformar o lugar onde estás, porque tens medo de sair dele. Incomoda-te o barulho, o silêncio, o tempo que passa; incomodam-te os outros e até tu próprio. Ficas desconfortável com a verdade, mas finges que é com a mentira. Dizes que está tudo bem, mas sufocas na rotina. E a vida escapa-te: no trânsito, na reunião, na multidão, na comparação. E depois, resta a desilusão de nunca chegares a ser o que és, de verdade. Mas nós sabemos que a culpa não é tua. Porque já a vendeste por cêntimos e compraste, por milhões, a ilusão de que “ter é poder”. Neste espetáculo, não haverá cadeiras confortáveis. Mas não adianta fugir. E talvez, só talvez, no final, baste apenas um abraço.
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