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Escolas a Ler: Apresentação dos livros “A Tartaruguinha” e “Contos” de Orlanda Amarílis, por Cátia Terrica

Escolas a Ler: Apresentação dos livros “A Tartaruguinha” e “Contos” de Orlanda Amarílis, por Cátia Terrica

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Apresentação dos livros “A Tartaruguinha” e “Contos” de Orlanda Amarílis, por Cátia Terrica

DIA – 25 – 10:00H E 11:30H

Contos

«Editar os contos de Orlanda Amarílis é ir ao interior de um vulcão e escutar a lava de quem, ao longo de tantas vidas, foi feito de silêncio. O apagamento de vários anos que desejamos que se subverta é não só aquele que recai sobre a obra da autora editada: são as vidas ficcionadas que desfilam e são mapeadas em seus contos, desfazendo fantasmas e vazios para compreender uma raiz que, afinal, é mesmo impossível de arrancar. Orlanda Amarílis descreve os lugares e as personagens pela linguagem, fá-las serem absolutamente transversais, imaginadas, mas reais.

Orlanda Amarílis

«Orlanda Amarílis Lopes Rodrigues Fernandes Ferreira (Santa Catarina, 08 de outubro de 1924 – Lisboa, 01 de fevereiro de 2014) pertence a uma família de grandes figuras literárias. Era filha de Alice Lopes [da Silva] Fernandes e de Armando Napoleão Fernandes, autor do primeiro dicionário de língua crioula-portuguesa, O Dialecto Crioulo – Léxico do Dialecto Crioulo do Arquipélago de Cabo Verde, e da Gramática do Crioulo de Cabo Verde (obra incompleta e ainda inédita). Amarílis era igualmente sobrinha de José Lopes da Silva e prima de António Aurélio Gonçalves e de Baltasar Lopes da Silva. Foi casada com o escritor Manuel Ferreira.

A jovem Orlanda Amarílis, única menina entre os rapazes da Academia Cultivar, iniciou a sua carreira literária na Fôlha da Academia Certeza (São Vicente, 1944-1945) publicando, logo no seu primeiro número, o texto “Acêrca da Mulher”. (…)

Situando-se a contadora de histórias fora do seu espaço de origem, as histórias que conta são “histórias trazidas” de Cabo Verde, que fazem parte da sua identidade, registadas e partilhadas nesses livros.

A forma de oralidade no contar das histórias e a linguagem da narrativa, com imagens da realidade das ilhas e de uma língua de mistura do português e do crioulo, prende e encanta o público leitor.

Orlanda Amarílis é também autora de três livros infanto-juvenil: Folha a folha (Lisboa Editora, 1987), Facécias e Peripécias (Porto Editora, 1990) e A Tartaruguinha (Instituto Camões/Centro Cultural Português Praia-Mindelo, 1997).

Fonte: https://www.cm-moita.pt/conhecer/agenda-de-eventos/evento/escolas-a-ler-apresentacao-dos-livros-a-tartaruguinha-e-contos-de-orlanda-amarilis-por-catia-terrica
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