Terça-feira, 25 de novembro de 2025 | 21h00
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ESPOSENDE
Musicamera. produções, Sinfonietta de Braga e Quarteto Contratempus
Contrapartituras – Laboratório de Ópera e Música em Cena, é um projeto do Quarteto Contratempus que se mantém ativo desde 2020. Daqui surgiu a vontade de partilhar o conhecimento e a experiência desenvolvidos ao longo destes anos com outras entidades e criadores.
Em 2024 realizou-se uma primeira experiência de intercâmbio artístico entre o Quarteto Contratempus e a Inestética – Companhia Teatral, que envolveu a apresentação mútua dos respetivos laboratórios de ópera. Dessa colaboração emergiu a ideia de criar, em 2025, a Rede de Laboratórios de Ópera — um espaço dinâmico e aberto à experimentação, concebido como ponto de encontro e partilha de espetáculos, processos e reflexões. Através desta rede, pretende-se acolher estruturas e criadores interessados em apresentar os seus projetos em formato de laboratório, fomentando o diálogo entre diferentes abordagens e visões sobre o que pode ser, hoje, a ópera e música em cena.
Até agora integra o Laboratório de Laboratórios de Ópera: o Quarteto Contratempus, a Inestética – Companhia Teatral, a AREPO, a Musicamera. produções, a Sinfonietta de Braga e a Questão Repetida.
PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS, pela Musicamera. produções
Sinopse
A Pessoa de fato (do qual não se sabe o nome) está claramente a passar por um momento difícil que não é especificado (e que não tem necessidade de o ser), e passa por várias fases de reação emocional à mesma. Todo o drama se passa na mente desta pessoa e isso é algo visível no seu espaço envolvente, que se deteriora pouco a pouco, estando diretamente ligado ao seu estado emocional. O público é levado por um leque de sentimentos que vão desde a tristeza, a raiva, à apatia, sem nunca perceber ao certo o que levou a estas emoções. Esta é uma pequena viagem que pretende a aceitação e normalização do nosso ser emocional enquanto humanos.
O conceito dramático geral da peça é uma alternância entre os momentos nos quais a música fixa o tempo teatral (momentos operáticos, próximos das Arias tradicionais), momentos puramente teatrais (sem música), e outros momentos também de natureza teatral, mas para os quais é proposto um material musical, mas sem duração fixa. Para os últimos dois, o texto e a cena guiam o tempo de modo a oferecer uma possibilidade criativa maior para a encenação.
Este projeto foi realizado no âmbito do Festival Criasons IV – “Teatro-Música”
FICHA ARTÍSTICA
Criação musical – Rui Antunes
Encenação – Élio Correia
Espaço cénico e figurinos - Élio Correia
Vídeo – André Roma
Desenho Luz – Anabela Gaspar
Intérpretes:
Barítono – Diogo Mendes
Violoncelo – Catherine Strynckx
FICHA TÉCNICA
Musicamera:
Luís Pacheco Cunha - Coordenação da produção
Damaris Lima – Produção
Luís Garção - Comunicação e marketing
Produção – Musicamera Produções
CONSTRUÇÃO, pela Sinfonietta de Braga
Sinopse
"Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe/ Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago/ Dançou e gargalhou como se ouvisse música" — escreveu Chico Buarque em Construção. Volvido mais de meio século sobre esta canção, revisitamo-la como ponto de partida para uma ópera sobre a relação entre Brasil e Portugal nos dias que correm. Em fase de elaboração de ideias musico-dramáticas, a primeira aproximação é um campo exploratório essencialmente musical.
FICHA ARTÍSTICA
Edward Ayres Abreu - texto
Sofia Sousa Richa - composição musical
Luca Argel - assessoria artística
Luanda Cozetti - voz
Joaquim Pereira - violino
Tiago Mendes - violoncelo
João Gonçalves - contrabaixo
Vítor Castro - percussão
Uma produção da Sinfonietta de Braga
Laboratório Contrapartituras - Para onde vamos? - Ópera K_aleidoscópio, pelo Quarteto Contratempus
Sinopse:
K_aleidoscópio é um exercício de imaginação de um futuro em que os corpos orgânicos se substituem por outros. É uma programação em que se normaliza o que se imaginava não ser possível normalizar.
Este futuro não inventa possibilidades muito distantes no tempo. Apresentamos um exercício de futuro ou [para onde vamos], assente em personagens de agora:
As Sombras e Corpos. Sombras e Corpos que não precisam de nomes próprios porque é essa a perspetiva de futuro: pessoas sem nome. Corpos dispensáveis e
Sombras que não se mostram.
O exercício de libreto é de Nuno Preto a partir do tema proposto.
EQUIPA
Compositor Portugal: Daniel Moreira
Compositor Uruguai: Santiago Gutiérrez
Compositor Moçambique: Estevão Chissano
Libreto: Nuno Preto baseado em textos da Escola EB 2,3 de Maria Lamas e Comunidade de Montevidéu (Uruguai) e Xiquitsi (Moçambique)
Encenação: João Oliveira
Intérpretes: Teresa Nunes (Soprano), Tiago Matos (Barítono), Clara Saleiro (Flauta), Carolina Leite Freitas (Violoncelo), Alfredo Inácio (Tímbila), Santiago Gutiérrez (Bandoneón), Sérgio de A (Piano)
Desenho e operação de Multimédia: Hugo Mesquita
Desenho de luz: Bernardo Correia
Operação de luz circulação: Guilherme Mota
Desenho e operação de Som: Tiago Candal
Produção: Jessica Roque
Comunicação: Marta de Baptista
Assistência de produção: Isabela Oliveira
Direção Artística: Teresa Nunes
Conceito e produção: Quarteto Contratempus
Fotografia: Pedro Sardinha
Apoio: República Portuguesa - Cultura, Desporto e Juventude / Direção Geral das Artes
Bilhetes brevemente disponíveis na bilheteira on-line da Esposende 2000 e nas Piscinas Foz do Cávado
Fonte: https://www.municipio.esposende.pt/viver/eventos/evento/opera-rede-de-laboratorios-de-opera