16:00 até às 20:00
EM OBRAS | Exposição final

EM OBRAS | Exposição final

Grátis

EM OBRAS | Exposição final

ABERTO | 24 outubro – 2 novembro 2025
HORÁRIO | Qua-Dom 16:00 – 20:00
ENTRADA | Livre
APOIO | Câmara Municipal de Lisboa, República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes

A Zaratan tem o prazer de apresentar a exposição final da quinta edição do laboratório experimental EM OBRAS, que decorreu durante 13 dias e contou com a participação de Agunamaise Remi, Filipe Vilas-Boas, Leal Pereira, Maria Couto e Tatyana Cristina.
Longe dos métodos tradicionais de ensino, o laboratório enfatizou a prática, a improvisação, o debate e a colaboração. A discussão das obras de arte, as suas qualidades formais, o significado que cria, o ambiente envolvente, o trabalho do artista e o do espectador - todos estes assuntos têm características educacionais e são exemplos da abordagem curatorial da Zaratan às atividades de formação. Não se trata apenas de organizar a troca de saberes, mas antes de tudo, criar espaços discursivos: um contexto aberto para a existência da prática artística contemporânea.
O projeto expositivo assenta na relação colaborativa entre todos os envolvidos: uma comunidade em transformação, que foge das práticas de identificação e gera um mapa relacional dinâmico.
Após um intenso período de trabalho coletivo com um grupo de artistas / formadores, a galeria da Zaratan configura-se num palco para os participantes partilharem com o público as atividades desenvolvidas durante o workshop, onde o espaço físico é preenchido com pensamento e produções transversais, individuais e coletivas.


BIOGRAFIAS:

AGUNAMAISE REMI (n. 1994) é uma pintora autodidata nascida no México, radicada em Burlington, Vermont. O seu trabalho explora a natureza fluida e frequentemente contraditória da autoperceção, da identidade e da memória, através de uma interação dinâmica entre abstração e figuração. Através de um processo intuitivo, permite que cada pintura se desenvolva de forma orgânica, criando composições estratificadas que funcionam como rituais pessoais — espaços onde o movimento, a memória e o mito convergem. Para Remi, a pintura é uma forma de navegar o inconsciente, dando forma a experiências recordadas, distorcidas ou ocultadas.

FILIPE VILAS-BOAS | O artista conceptual luso-francês Filipe Vilas-Boas (n. 1981, Barcelos; vive em Paris) explora a forma como a tecnologia molda a nossa experiência coletiva e individual. Trabalhando com instalações interativas, arte pública, escultura e performance digital, aborda a vigilância, a IA, a ecologia, a migração e a identidade. O humor e a ironia ancoram a sua abordagem crítica, mas poética, revelando tensões entre conectividade e controlo. Envolvendo-se com o espaço público e as comunidades, as suas obras convidam à reflexão sobre a ética dos algoritmos e a política dos dados. As suas exposições incluem a Tate, FILE São Paulo, CENTQUATRE, KIKK, DA Z e o MAAT.

LEAL PEREIRA | (n. 1997. Desenvolve na sua prática artística um diálogo com a materialidade do quotidiano, resgatando objetos descartados que perderam sua função original, mas não o seu valor enquanto matéria. Através de diversos meios tecnológicos, as suas obras exploram a relação entre o ser humano e o ser material, refletindo sobre as dinâmicas da sociedade contemporânea e o impacto de nossas escolhas. Com uma abordagem que oscila entre o industrial e o orgânico, Leal Pereira transforma resíduos em composições viscerais, onde texturas, formas e contrastes convidam à introspeção. Apresenta com o seu trabalho um olhar renovado sobre aquilo que é frequentemente negligenciado, evocando a memória e a transitoriedade dos materiais, enquanto questionando o efêmero e o permanente na experiência humana.

MARIA COUTO |(n. 2002) é uma artista cuja prática se desenvolve em campos multimédia e interdisciplinares, integrando vídeo, som, imagem, escultura e instalação. Licenciou-se em Artes Plásticas pela ESAD (2024) e adquiriu experiência internacional através do programa Erasmus na LUCA School of Arts, em Ghent, Bélgica , onde aprofundou o seu interesse por processos criativos partilhados. Atualmente, o seu trabalho foca-se na colaboração com outros artistas e entidades culturais, valorizando a experimentação e a criação de diálogos entre a arte contemporânea e os espaços sociais e digitais.

TATYANA CRISTINA (Lisboa, 2001) é artista visual, licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2023. Vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se através de uma prática multidisciplinar, que combina diferentes meios e processos experimentais para explorar pensamentos recorrentes e fragmentos da experiência quotidiana. Objetos que coleciona, imagens de arquivo e elementos do quotidiano surgem como matéria-prima para a criação de narrativas fragmentadas, abertas à interpretação. Cada obra é uma investigação sobre identidade, memória e a forma como o corpo — físico ou simbólico — ocupa e transforma o espaço. Através de estratégias visuais e performativas, a artista propõe experiências sensíveis que interpelam o olhar do espectador e o convidam a entrar num diálogo ativo com o trabalho.


[English version]


EM OBRAS | Final Exhibition

OPEN | 24 October – 2 November 2025 HOURS | Wed-Sun 16:00 – 20:00 ADMISSION | Free SUPPORT | Câmara Municipal de Lisboa, República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes

Zaratan is pleased to present the final exhibition of the fifth edition of the experimental laboratory EM OBRAS, which took place over 13 days and featured the participation of Agunamaise Remi, Filipe Vilas-Boas, Leal Pereira, Maria Couto, and Tatyana Cristina.
Far from traditional teaching methods, the laboratory emphasized practice, improvisation, debate, and collaboration. The discussion of the artworks, their formal qualities, the meaning they create, the surrounding environment, the work of the artist and that of the viewer - all these subjects have educational characteristics and are examples of Zaratan's curatorial approach to training activities. It is not just about organizing the exchange of knowledge, but above all, creating discursive spaces: an open context for the existence of contemporary artistic practice.
The exhibition project is based on the collaborative relationship between all involved: a community in transformation, one that escapes identification practices and generates a dynamic relational map.
After an intense period of collective work with a group of artists / mentors, the Zaratan gallery is set up as a stage for participants to share with the public the activities developed during the workshop, where the physical space is filled with transversal, individual, and collective thought and productions.



BIOGRAPHIES:

AGUNAMAISE REMI (b. 1994) is a Mexican-born, self-taught painter based in Burlington, Vermont. Her work explores the fluid and often contradictory nature of self-perception, identity, and memory through a dynamic interplay of abstraction and figuration. Working with an intuitive process, she allows each painting to unfold organically, creating layered compositions that function like personal rituals—spaces where movement, memory, and myth converge. For Remi, painting is a way of navigating the unconscious, giving form to experiences that are remembered, distorted, or concealed.

FILIPE VILAS-BOAS | Portuguese-French conceptual artist Filipe Vilas-Boas (b. 1981, Barcelos; lives in Paris) explores how technology shapes our collective and individual experience. Working across interactive installations, public art, sculpture, and digital performance, he addresses surveillance, AI, ecology, migration, and identity. Humor and irony anchor his critical yet poetic approach, revealing tensions between connectivity and control. Engaging with public space and communities, his works invite reflection on the ethics of algorithms and the politics of data. Exhibitions include Tate, FILE São Paulo, CENTQUATRE, KIKK, DA Z, and MAAT.

LEAL PEREIRA | (b. 1997). In his artistic practice, he develops a dialogue with the materiality of everyday life, rescuing discarded objects that have lost their original function but not their value as matter. Through various technological means, his works explore the relationship between the human being and the material being, reflecting on the dynamics of contemporary society and the impact of our choices. With an approach that oscillates between the industrial and the organic, Leal Pereira transforms waste into visceral compositions, where textures, forms, and contrasts invite introspection. His work presents a renewed look at that which is often overlooked, evoking the memory and transience of materials, while questioning the ephemeral and the permanent in human experience.

MARIA COUTO | (b. 2002) is an artist whose practice unfolds in multimedia and interdisciplinary fields, integrating video, sound, image, sculpture, and installation. She graduated in Visual Arts from ESAD (2024) and gained international experience through the Erasmus program at LUCA School of Arts, in Ghent, Belgium, where she deepened her interest in shared creative processes. Currently, her work focuses on collaboration with other artists and cultural entities, valuing experimentation and the creation of dialogues between contemporary art and social and digital spaces.

TATYANA CRISTINA (Lisbon, 2001) is a visual artist, having graduated with a degree in Painting from the Faculty of Fine Arts, University of Lisbon in 2023. She lives and works in Lisbon. Her work unfolds through a multidisciplinary practice, combining different media and experimental processes to explore recurring thoughts and fragments of daily experience. Objects she collects, archival images, and everyday elements emerge as raw material for the creation of fragmented narratives, open to interpretation. Each work is an investigation into identity, memory, and the way the body—physical or symbolic—occupies and transforms space. Through visual and performative strategies, the artist proposes sensitive experiences that challenge the viewer's gaze and invite them into an active dialogue with the work.

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