No centenário do nascimento de Luiz Pacheco E depois o maldito sou eu COLÓQUIO | 8 out. '25 | 10h00-17h30 | Auditório | Entrada livre No ano em que se assinalam os 100 anos do nascimento de Luiz Pacheco (1925-2008), a Biblioteca Nacional de Portugal organiza um colóquio que pretende comemorar e dar a conhecer a obra de um autor que pautou a sua vida por um único princípio, o de ser livre. Poeta, prosador, crítico e editor, Luiz Pacheco nunca procurou a consagração, nem respeitou os que com ela se preocupavam. Preferiu enveredar pela boémia, acabando por ser considerado um marginal e libertino, dotado de uma personalidade polémica. Para além da sua atividade literária é importante destacar a sua atividade enquanto editor. A Contraponto, editora por si criada em 1950, foi matriz de diversos autores de vanguarda. A Biblioteca Nacional de Portugal possui um espólio de Luiz Pacheco, em desenvolvimento, composto por 7 caixas, e do qual fazem parte mais de 150 documentos autógrafos. O destaque vai para: 92 cartas enviadas a vários dos seus amigos, como Mário Cesariny, António José Forte, Artur Ramos, Fernando Ribeiro de Mello, Máximo Lisboa, Edite Soeiro, Cunha Gonçalves Zetho e Irene Rodrigues; um conjunto de 28 textos originais, manuscritos e dactilografados, alguns deles inéditos; 11 provas tipográficas anotadas e emendadas; e alguns documentos relativos a entrevistas e artigos de crítica literária. PROGRAMA 10h00 – Luiz Pacheco: Transformar o mundo. Mudar de vida!, Cândido Franco (UÉvora) 10h30 – Marginálias de Luiz Pacheco, Rui Sousa (FLUL) 11h00 – Pausa para café 11h15 – A dignidade de morder a mão de quem me alimenta, José Barbosa (Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra) 11h45 – Um testemunho sobre a vida, a obra e a memória, Paulo Pacheco 12h00 – Discussão 14h00 – O meu Pacheco, Rui Zink (NOVA FCSH) 14h30 – «É um gajo amoral»: Liberdade e moralidade em Luíz Pacheco, Ana Sofia Narciso dos Santos (FLUL) 15h00 – As 5 Chagas de Mestre Almada Negreiros e outras chagas de Luiz Pacheco, Ana da Silva (IP de Santarém, Escola Superior de Educação - Centro de Investigação em Artes e Comunicação) 15h30 – Pausa para café 16h00 – Luiz Pacheco, uma contraeducação, Diogo Vaz Pinto (escritor e jornalista) 16h30 – Sinceridade ou maldicência, João Pedro George (escritor e jornalista) 17h00 – Discussão e Conclusões