18:00
Apresentação da requalificação da Fonte da Moita - recriação histórica

Apresentação da requalificação da Fonte da Moita - recriação histórica

Grátis

Programa:

18h00 – Apresentação «A história da Fonte da Moita»
18h30 - Recriação histórica
19h00 - Convívio

Entrada livre

Organização: Município de Vila Nova da Barquinha e Junta de Freguesia de Vila Nova da Barquinha

Apoio: Clube Hípico Margens do Tejo

História da Fonte da Moita:

A vetusta fonte foi buscar o seu nome de batismo à localidade da Moita, cujo topónimo vem já referenciado nos Tombos de 1504-1510, da Ordem de Cristo.
Foi recuperada em1857 pela Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha.
Foi um dos primordiais lugares comunitários onde a gente do povo lavava, cavaqueava e ia captar a valiosa água para matar a sede ou para praticar atos de comércio. Um local relevante nos meados do século XIX e meados do de XX, pois o atributo do seu precioso líquido correu fama por vilas e cidades deste país.
No século XX, a sua água era ingrediente principal dos refrigerantes produzidos pelas fábricas barquinhenses: “Progresso”, situada no Paúl; “Almourol”, situada no Largo Infante Santo; “Capela”, situada na mesmo Largo, e a “Baía”, com sede na Travessa dos Descobrimentos, todas utilizando “a finíssima água da Moita”.
Romântica e nostálgica, sentiu aos seus pés um tanque coberto onde as lavadeiras purificavam as roupas das famílias e das casas brasonadas, tarefa intercalada com pausas de palratório e aventuras amorosas nas sombras das amoreiras que por ali lhe faziam cortejo.
Os episódios de toiros à solta naquele local multiplicavam-se nos tempos áureos da tauromaquia, dada a proximidade da centenária praça de toiros, a segunda antiga de Portugal. Em meados do século passado, os animais conduzidos através dos campos pelos pampilhos dos campinos muitas vezes mudavam o trajeto para as imediações da fonte, o que obrigava as lavadeiras e os namorados a procurarem refúgio em cima das oliveiras e amoreiras.
Por vezes, os toiros escapavam-se mesmo até à Moita e à Barquinha, entrando pelas casas adentro.
Não restava às populações outra alternativa que não fosse ir para baixo da cama, ou quando tal não fosse possível, para baixo do colchão, enquanto o gado bravio não fosse embora.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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