“Personagem” vem de persona, “Os Persas” vêm dum contexto de guerra, e o próprio autor – Ésquilo – viu interrompida a sua obra por ter de combater. Apesar disso, a obra parece eterna, mas a guerra também… As personagens deste espetáculo falam de guerra enquanto, aparentemente, não a vivem, mas ela continua a assombrar-nos. Basta as personagens mudarem para outro canto do mundo, basta ouvirem as notícias do mundo, basta ocuparem-se do linguajar impuro da vizinhança ou das suas desavenças ou, ainda mais perto, basta ocuparem-se dos demónios que têm dentro da cabeça. Quem são estas personagens que vão falar de guerra? O que elas estão dispostas a fazer para darem um basta à guerra? Chegaram as personas, e nós também, até aqui, mas basta destas bestas!
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