no espaço entre o crepúsculo e a alvorada, criaturas de carne e luz flutuam, se desfazem e se reinventam
O que é o tempo senão uma sombra que cai e nunca se levanta? No limite do escuro e do claro, o voo é uma ilusão e os corpos caem sem peso, sem fim. As sombras não pertencem ao corpo, mas às ausências. Pássaros cujas asas nunca se despediram, mas cujos corpos já não existem, pairam no limiar entre o sonho e a morte. No espaço entre o crepúsculo e a alvorada, criaturas de carne e luz flutuam, se desfazem e se reinventam. Tudo o que resta é o questionamento: o que permanece quando nada mais importa? Quando o vazio é o único horizonte?
A Mostra de Teatro Universitário dá continuidade a uma coprodução entre o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e os grupos de teatro universitário de Coimbra, CITAC, GEFAC, TEUC e Thíasos. A Mostra de Teatro Universitário pretende contribuir para a criação de um espaço comum de reflexão e de apresentação de projetos com origem na Universidade de Coimbra.
Local Teatro de Bolso TEUC
Encenação Vicente Baptista
Interpretação Ana Damião, Camila Magalhães, João Pedro Schwingel Carada, Maria Vitória do Valle, Rita Morais
Desenho de luz Simão Lopes
Técnico de som Nuno Vasco
Produção TEUC / Criação Coletiva
Coprodução MTU Teatro Académico de Gil Vicente, CITAC, GEFAC, TEUC, Thíasos
Ciclo Teatro e Artes Performativas – MIMESIS da Universidade de Coimbra
Fonte: https://tagv.pt/agenda/mtu25-passaros-mortos-ainda-fazem-sombra/