Escola das Artes - Universidade Católica Porto
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A 20 de março, às 18h30, o realizador Marco Martins e a atriz Beatriz Batarda juntam-se para Arena, uma conversa sobre cinema, teatro e os desafios da criação artística. Em discussão estarão as suas criações conjuntas, incluindo o último filme do Marco Martins, “Great Yarmouth: Provisional Figures”, onde Beatriz Batarda é a atriz principal. Um momento que vai decorrer no Auditório Ilídio Pinho, na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto. Marco Martins estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo depois completado a sua formação nos Estados Unidos, em escrita de argumento, na Tisch School of Arts. O seu trabalho abrange diversas áreas incluindo cinema, artes plásticas e teatro. Os seus filmes têm sido apresentados nos principais Festivais Internacionais, tendo ganho em 2005 a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes (Prix Regard Jeune) com “Alice”. Foi premiado também em festivais como Mar del Plata, Rotterdam ou London Raindance Film Festival, entre outras distinções como o Fassbinder Award (European Discovery of the Year). Em 2006 realizou a curta-metragem “Um ano mais longo”, escrita em parceria com Tonino Guerra, presente na Competição Oficial do Festival de Veneza. “São Jorge” esteve em competição no Festival de Veneza, onde o ator Nuno Lopes ganhou o Leão de Ouro (Horizons Award). Foi, tal como “Alice”, pré-seleccionado para concorrer ao Óscar de melhor filme estrangeiro, e ainda para o Prémio Goya. Em Portugal, “São Jorge” foi galardoado com vários prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, incluindo o de Melhor Filme Português de 2017 e recebeu sete prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema. O seu mais recente filme é “Great Yarmouth: Provisional Figures” (2022). No campo das artes plásticas colaborou com vários artistas, destacando-se a vídeo-instalação multicanal “Twenty One - The Day the World Didn’t End”, co-realizada com o artista italiano Michelangelo Pistolletto e exibida no Museu do Louvre, integrando a retospetiva Year One - Earthly Paradise, e também o filme “Insert”, co-realizado com a artista portuguesa Filipa César, trabalho que venceu o Prémio BES Arte e Finança e o prémio de Melhor Realizador no Festival IndieLisboa (2011). No Teatro fundou, em 2007, com Beatriz Batarda, a companhia Arena Ensemble que, desde então, tem apresentado espetáculos de forma regular nos principais teatros nacionais. A sua obra para palco divide-se entre o trabalho clássico de texto com uma forte componente coreográfica e projetos comunitários, como é o caso do seu último projeto, “Provisional Figures Great Yarmouth”, estreado recentemente no Festival de Norwich & Norfolk. Beatriz Batarda estreou-se no cinema, com “Tempos Difíceis”, uma longa-metragem de João Botelho (1988), a que se seguiriam participações em “Vale Abraão” (1993), “A Caixa” (1994), de Manoel de Oliveira ou Elas (1997) de Luís Galvão Teles. Em 1998, Batarda foi escolhida para integrar o programa Shooting Stars, da European Film Promotion, uma iniciativa de revelação de novos talentos do cinema europeu. Ainda no cinema, constam ainda da sua filmografia películas como “Quaresma” (2003) de José Álvaro Morais, “A Costa dos Murmúrios” (2004) de Margarida Cardoso, Alice (2005) e “São Jorge” (2016) de Marco Martins ou “Duas Mulheres” (2009) de João Mário Grilo. No Teatro fundou, em 2007, com Marco Martins, a companhia Arena Ensemble que, desde então, tem apresentado espetáculos de forma regular nos principais teatros nacionais. Arena é a terceira conferência do programa anual de concertos, conferências, exposições e performances “O Estrangeiro”. Com curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo, o programa “O Estrangeiro” convida artistas, pensadores e público em geral para uma reflexão profunda sobre a questão do estrangeiro ao longo de um semestre. Ainda no mês de março, a Black Box da Escola das Artes vai receber a 27 de março, pelas 18h30, o "EA Dashed Concert" com a venezuelana Arianna Casellas e o brasileiro Kauê, uma dupla de músicos que já lançou dois discos (em 2024 “Suenam las Campanas”). Um espetáculo musical que vai permitir explorar sonoridades inovadoras e experimentais. No dia 28 de março, às 18h30, será inaugurada a exposição “Depth of Field” de Mónica de Miranda. O Programa “O Estrangeiro”, organizado pela Escola das Artes e pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) da Universidade Católica Portuguesa, decorre entre 20 de fevereiro e 29 de maio de 2025, no Católica Art Center que integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea. A entrada é livre, mas sujeita a limitação da sala. Mais informações detalhadas sobre programa aqui: Programa | Escola das Artes
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