CCB - Centro Cultural de Belém
Fundação Centro Cultural de BelémPraça do Império 1449-003 Lisboa - Lisboa Ver website
Concerto do QUARTETO PARNASO nos Dias da Música CCB 2015 - 25 Abril | 14h | Sala Fernando Pessoa "As Guitarras apropriam-se do Cinema" Mikis Theodorakis: Sirtaki | Filme: Zorba, o grego John Williams: Lista de Schindler | Filme: A Lista de Schindler John Williams: Marcha imperial, Cantina band, Main Theme, Yoda's Theme | Filme: A Guerra das Estrelas Ennio Morricone: Cinema Paraíso (Main Theme e Love Theme) | Filme: Cinema Paraíso Eddie Vedder: Rise | Filme: O Lado Selvagem Stanley Meyers: Cavatina | Filme: O Caçador Django Reinhart: Minor Swing | Filme: Chocolate QUARTETO PARNASO Augusto Pacheco Carlos David Gonçalo Morais Paulo Andrade Ana Santos Silva: projeção de vídeo Na origem da ligação entre música e cinema encontrávamos um pianista solitário ou, ocasionalmente, um pequeno agrupamento de câmara, a interpretar excertos retirados do repertório romântico. Com a chegada do cinema sonoro, chegaram também os expansivos acompanhamentos sinfónicos, que ainda hoje tanto associamos ao som tradicional de Hollywood. Neste concerto, num conjunto de arranjos preparados exclusivamente para o Quarteto de Guitarras Parnaso, recupera-se o lado mais íntimo dos pioneiros da música para cinema, enquanto revisitamos alguns dos mais célebres momentos musicais vividos no grande ecrã. Música para cinema é sinónimo das mais variadas estéticas musicais, já que é a música que se põe ao serviço da imagem em todas as suas variantes. Desde John Williams, o herdeiro do sinfonismo de Hollywood, até a Eddie Vedder, oriundo do mundo do rock, verificamos que a música para cinema abraça todos os estilos. O jazz também é representado, não em música escrita originalmente para cinema, mas através da adoção do magistral Minor Swing, de Django Reinhardt, para a banda sonora do filme Chocolate. E noutros territórios, noutras músicas, encontramos a influência do folclore no imortal tema de Mikis Theodorakis para Zorba, o Grego. Algumas das mais famosas melodias do cinema chegam pela mão de Ennio Morricone e de seu filho Andrea, assim como de Stanley Meyers com a Cavatina, originalmente escrita para guitarra solo. E são as guitarras, no intimismo de um quarteto, reminiscente dos primeiros dias do cinema, que reproduzem com a sua riqueza tímbrica todo o esplendor destes excertos de bandas sonoras pensadas para acompanhar os mais variados contextos.
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