Concerto Comemorativo do Dia Internacional do Jazz
Estando esta música trabalhada em várias formações e num desafio mais amplo do que vem sendo feito, entendeu-se que a fórmula que mais liberdade assegura neste viagem musical, o modo que melhor garante essa tão necessária “liberdade livre” é a do piano solo. Não temos essa experiência em Portugal. Um trabalho exclusivamente dedicado a este universo a partir desta fórmula pianística ainda não se fez. Ora, fazer o que ainda não está feito vem sendo uma marca das Cantigas de Abril em Maio. E tem sido das melhores marcas deste cruzamento entre Abril e o Jazz. O que se torna decisivo para esta aposta tão especial é encontrar o músico, o pianista que ame esta música, que a toque a partir do coração. Marco Figueiredo é tudo isso. A abordagem que já fez à música de José Afonso está aí para o demonstrar. O que poderá fazer nesta paleta de águas abertas, bom, isso “vai ser, é já, uma grande festa”. É isso que se propõe porque é isso que os 50 anos do 25 de Abril merecem - o melhor.
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