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A Noite

A Noite

Preço: 25€
Duração: 90 minutos
Classificação etária: >12

No ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de abril, a Yellow Star Company apresenta A NOITE, de José Saramago. Trata-se da primeira peça de Teatro escrita pelo único prémio Nobel da Literatura de língua portuguesa.
Na redação de um jornal, em Lisboa, na noite de 24 de abril de 1974, a rotina vai ser interrompida pela discussão entre o redator da província, Manuel Torres, um jornalista de alma e coração que defende a verdade jornalística acima de qualquer outro interesse, com o seu chefe da redação, Abílio Valadares, homem submisso ao poder político, que aceita a censura aos textos sem questionar e que conta com o apoio incondicional de Máximo Redondo, o diretor do jornal. Torres, que não tolera a ideia de o jornal ser constantemente manipulado por terceiros, está em constante luta ideológica com a chefia. Ele é um idealista que vai lutar para que a verdade volte às páginas do “seu” jornal e terá como aliados Cláudia, uma jovem estagiária, e Jerónimo, o linotipista, chefe do turno da noite. O conflito ganha uma dimensão ainda mais dramática quando surge na redação o boato de que poderá estar a acontecer uma revolução na rua. O chefe de redação proíbe que se publique qualquer notícia sobre o tema. A agitação e o nervosismo crescem no seio do jornal, com Torres e Jerónimo a exigirem que se confirme a veracidade dos factos e que os mesmos sejam notícia de primeira página no dia seguinte. Do outro lado da “barricada”, o diretor e o chefe de redação tudo fazem para desvalorizar a alegada convulsão social, na certeza de que não irão imprimir notícia alguma, nem que para isso tenham de alegar uma avaria nas máquinas dos linotipistas. Está instalada uma micro-revolução na redação. A incerteza cresce até que se consiga provar o que poderá estar a acontecer na rua. Mesmo depois de provados os factos, qual será a verdade que irá vencer? Haverá alguma notícia na primeira página da edição do dia seguinte? Ao longo de toda a ação, o contínuo do jornal, Faustino, que sabe mais do que aparenta e tenta manter uma atitude neutra, vai desconstruir alguns dos conflitos vividos na redação. Faustino é coxo de nascença e o seu andar atípico, que lhe dificulta a atarefada profissão de contínuo, visa ironizar sobre o estado do país e a velocidade com que o mesmo avança. Faustino simboliza o Zé-Povinho. Gosta quando o Torres o chama de Fastino que, segundo diz, era a sua alcunha quando “jogava futebol”, por ser muito rápido...

Ficha técnica:
Encenação e adaptação: Paulo Sousa Costa
Assistência de encenação: Luís Pacheco
Diretora Geral: Carla Matadinho
Direção Artística Paulo Sousa Costa e Pedro Matias
Cenografia: José Teles
Figurinos e Adereços: Carolina Almeida
Guarda Roupa: Carolina Almeida e Inês Santos
Direção Técnica: Bruno Lucas e Fernando Lopes
Técnico de Som: Fernando Lopes
Desenho de Luz: Ariene Godoy
Técnica de Luz: Ariene Godoy
Produção: André Branco
Diretora Executiva: Marta Gomes
Comunicação: Carla Matadinho e Vera Claro
Bilheteira: André Susano e Cristina Marques
Assessoria de Media: Marta Gomes e Eunice Meneses
Fotógrafo: José Correia
Designer Gráfico: Vasco Lopes
Criação de Imagem, Vídeo e Voz Off: Pedro Matias
Interpretação:
Diogo Morgado, Jorge Corrula, João Didelet, Luís Pacheco, Elsa Galvão, Henrique de Carvalho, Ricardo de Sá, Sara Cecília e João Redondo.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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