18:00 até às 19:00
Conversa de José Alves Pereira e Bruno Leal sobre O Silêncio

Conversa de José Alves Pereira e Bruno Leal sobre O Silêncio

CONVERSA:
entre Bruno Leal e o realizador José Alves Pereira na Porta 33.
Evento de entrada livre.

NOTA: A conversa decorrerá na PORTA 33 - As exibições nos Cinemas NOS do Forum Madeira.

O realizador José Alves Pereira, iniciou em 1977 a sua atividade profissional, colaborando na Secretaria de Estado da Emigração até maio de 1978. Durante este período, realizou e/ou montou 21 curtas-metragens e 3 longas-metragens. A partir de 1978, trabalhou como montador em projetos que variaram desde curtas, médias e longas-metragens, bem como séries de ficção e documentário. Um dos destaques da sua carreira foi a realização, em parceria com António Loja Neves, do documentário intitulado “O Silêncio. De 1988 a 2017, foi professor e coordenador na Área de Montagem do Departamento de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema.

Bruno Leal é licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e Mestre em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Atualmente, é doutorando na mesma instituição e bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia. No campo da investigação, concentra-se na recriação performativa da memória, abordando temas como memória traumática, pós-memória e memória prostética, através do documentário e da animação.

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FILME:
De: António Loja Neves e José Alves Pereira
Género: Documentário
2017 | 70' | Portugal
M/14

Sessão de Sábado com a presença do realizador José Alves Pereira.

Sinopse:
Na aldeia de Cambedo da Raia, Chaves, encostada à Galiza, decorreu um episódio sangrento e tardio, ainda em resultado do golpe franquista em 18 de Julho de 1936.
A aldeia, cercada pela Guardia Civil, pelo Exército português, pela PIDE e pela GNR, foi atacada com tiros de morteiro no dia 21 de Dezembro de 1946. Dois guerrilheiros morreram, uma criança foi ferida e foram destruídas habitações, porque ali se haviam refugiado desde a guerra civil alguns galegos.
Cambedo da Raia perderá, por mais de um ano, 18 dos seus habitantes, presos no Porto preventivamente, até ao julgamento. Por longo tempo o episódio permaneceu interdito, com os fascismos ibéricos a imporem a sua versão. Os habitantes de Cambedo arrastaram por dezenas de anos a reputação de malfeitores ou de acoitantes de criminosos, labelo que as autoridades lhes colaram.
Em Dezembro de 1996, numa acção cívica levada a cabo por um conjunto de intelectuais galegos, resgatou-se a memória da solidariedade raiana e com ela a auto-estima local. Foi então aposta uma placa no centro da aldeia: “En lembranza do voso sufrimento (1946-1996)” O filme recolhe os depoimentos de pessoas da aldeia, dados pela primeira vez, após 50 anos obrigadas ao silêncio sem falar deste episódio trágico.



Consulte toda a programação de Abril em: https://screenings.pt/<br class="html-br">

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