Alunos do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA)
Esta exposição parte de um poema de Natália Correia (posteriormente adaptado e musicado por José Mário Branco), que é um lamento de almas jovens censuradas sobre um outro tempo em que não existiam escolhas nem opções, quando a palavra era sussurrada e o pensamento abafado.
O texto representa um hino à liberdade, por uma geração que lutou contra a censura e a opressão.
Do poema para a sala de aula, este é o ponto de partida para uma reflexão sobre a liberdade, tal como a vivemos hoje, o que mudou e o que ainda tem de mudar.
Assim, no ano das comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril, pretende-se que os estudantes pensem, desenhem e criem, partindo do conceito de Liberdade e as suas interpretações individuais. Este será um projeto transdisciplinar que reúne os Cursos Técnicos Superiores Profissionais de Audiovisual Digital, Design para Médias Digitais e Ilustração e Arte Gráfica, onde, através das várias disciplinas, se pretende construir uma discussão mais abrangente e fundamentada.
De 23 de abril e 5 de maio, o período em que a exposição estará aberta ao público, serão, ainda, realizadas um conjunto de aulas abertas, orientadas para os registos analógicos, tais como: stencil, colagem, encadernação, técnicas de impressão manual, manipulação de som analógico, entre outras. Estas aulas, dirigidas aos estudantes do IPCA e à comunidade, irão contribuir para uma contínua reflexão e construção sobre o espaço expositivo, nas suas vertentes físicas e concetuais.
Fonte: https://em.guimaraes.pt/agenda/geo_evento-94/dao-nos-um-lirio-e-um-canivete-24
