HERAS 2024 Formação | Ideação de projectos culturais: Cultura é tudo o que fazemos para gostarmos mais uns dos outros, com António Pedro Lopes Inscrição gratuita Reservas | https://bit.ly/heras_programacao_gretua Lotação: 12 pessoas
"Cultura é tudo o que fazemos para gostarmos mais uns dos outros" é o título de uma oficina de programação cultural facilitada por António Pedro Lopes. É também uma frase que um dia lhe saiu da boca quando se viu frente a um grupo de crianças num atelier de tempos livres que não sabiam o que é que queria dizer a palavra cultura. Como é que a cultura nos junta e nos ajuda a gostar mais uns dos outros? Como é que se programa e por onde se começa um projeto artístico e cultural? Que estratégias criam um movimento relacional entre artistas, públicos e as comunidades anfitriãs de um determinado contexto? Porque é que importa pensar em modos de programar de co-criação, de co-decisão e de participação? Sem fórmulas, com todos os “não sei” deste mundo, mãos vazias, escuta ao alto e uma conversa abrangente, passaremos oito horas juntos para fazer um encontro de contribuições construtivas, um mapeamento de contexto, uma reunião de recursos, e identificar boas práticas, possibilidades realizáveis e missões não impossíveis. Num exercício experimental de imaginação e cooperação com quem está na sala, convido-vos a ouvir uma e muitas histórias, a convergir diferentes disciplinas artísticas, e a pensarmos criticamente sobre modos da arte intersectar a cultura do lugar e os desafios e as questões do mundo contemporâneo. Vamos identificar protagonistas e desenhar elos possíveis entre mundividências diferentes. Com sorte, construiremos um guião para um projeto: para contar uma história urgente, valorizar um saber ou um equipamento, fortalecer uma comunidade ou uma cidade, transformar uma vida, trocar as voltas a um lugar, ou pura e simplesmente, gostarmos mais uns dos outros. As inscrições (gratuitas) para esta formação encontram-se disponíveis até ao dia 10 de Abril, estando a lotação da mesma limitada a 12 pessoas.
António Pedro Lopes (Ponta Delgada,1981) Trabalha como artista, gestor e programador cultural, curador e diretor artístico. É movido pelo afeto, pela construção de uma comunidade, pela colaboração, pela possibilidade de experimentação e pela criação de espaço para o outro. Dirigiu festivais e projetos artísticos em Portugal e na Europa, nos contextos da dança contemporânea, das artes performativas e da música. Em 2021-23, fez a direção artística da candidatura de Ponta Delgada - Azores 2027 a Capital Europeia da Cultura. Em 2020, co-criou com Gui Garrido, MAPAS, um centro cultural sobre rodas, com uma programação de proximidade nómada, descentralizada e digital no concelho de Leiria. Em 2019, co-fundou com Jesse James, Michael Benevides e Sofia Botelho o Fabric Festival de Artes, na cidade de Fall River, Estados Unidos, de que foi co-curador até 2021. Em 2014, co-fundou e fez co-direcção artística do festival de música e arte Tremor, juntamente com a Lovers & Lollypops e a Yuzin, na ilha de São Miguel, nos Açores. Como artista de dança e teatro, participou em dezenas de espectáculos, workshops, residências artísticas e conferências em todo o país, Europa, Ásia, Austrália e Américas, tendo colaborado, entre muitos artistas e projetos, com Jérôme Bel, João Fiadeiro, Marco Berrettini, Gustavo Ciríaco, Raquel André, Gui Garrido, Begum Erciyas e com a companhia iraniana Virgule Performing Arts. Licenciado em Teatro pela Universidade de Évora, e diplomado em coreografia pelo Forum Dança, frequenta atualmente a Pós-Graduação em Gestão Cultural e Sustentabilidade na Universidade de Coimbra, e o MBA em Arts Innovation no Global Leaders Institute, em Washington DC, com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
